quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Estudo garante: É possível reverter o homossexualismo!

A mudança é possível para os homossexuais? Tentando responder esta questão, um estudo publicado em um jornal científico pela primeira vez em uma década, mostra que mudar a orientação sexual é possível.

The Journal of Sex and Marital Therapy contém os resultados finais de um estudo longitudinal de indivíduos que buscam mudar a orientação sexual através de ministérios cristãos associados com a Exodus International, conforme foi divulgado pela Religion News Service quarta-feira.

Os Psicólogos Stanton L. Jones (Wheaton College, IL) e Mark A. Yarhouse (Regent University) fizeram uma pesquisa com 98 pessoas que procuvam mudar a orientação sexual. Níveis de evolução de atrações sexuais e distúrbios psíquicos foram avaliados no início do processo de mudança e cinco vezes em um período total de 6-7 anos.

Dos 98 indivíduos, 61 foram classificados com sucesso para o resultado geral da última avaliação. O estudo descobriu que 53% foram classificados como bons resultados. Desses, 23% relataram o sucesso dos resultados na forma de conversão bem-sucedida à orientação heterossexual e 30% relataram a castidade de comportamento estável, sem identificação com a orientação homossexual. Quase no final, na marca de 6 anos, 20% relataram adotar totalmente a identidade gay.

Segundo o comunicado, os resultados mostram mudanças estatisticamente significativas, em média, da diminuição da orientação homossexual. As descobertas provam que a mudança na orientação sexual é possível.

Os autores incitam o cuidado em projetar as taxas de sucesso a partir destes resultados, que são susceptíveis estimativas excessivamente otimistas do sucesso antecipado e apontam que a conversão para adaptação heterossexual foi um fenômeno complexo.

Segundo o Dr. Stanton Jones, "quanto mais rigoroso você ficar, mais longe você fica da vida real" e "todas as metodologias têm desvantagens", segundo relatado pelo CitizenLink. "Seguimos mais um modelo da vida real do que um modelo hiper-experimental controlado", acrescentou ele, segundo a mesma publicação.

Jones respondeu àqueles, incluindo a American Psychological Association (APA), que disseram que a orientação sexual não pode ser mudada, dizendo que não existe para ele nenhuma pesquisa nesse sentido, e ele quer trazer à tona que a mudança é possível. "Acreditamos que os resultados desafiam a mentalidade reinante de que a mudança é impossível ou é extraordinariamente rara". "Nós estávamos tentando resolver a questão básica ‘a mudança é possível?’ o fato de que alguém mudou é o que resultou deste estudo", disse ele.

Fortes convicções sobre o comportamento moral dos sujeitos, que eram todos Cristãos, descobriu ele, desempenhou um papel fundamental na mudança de orientação bem sucedida.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

É possível mudar a sexualidade? A NARTH responde:

A Quem Possa Interessar. (3 de março de 2001. ABRACEH - Associação de Apoio ao Ser Humano e à Família)

"Eu estou escrevendo essa carta em apoio a Dra. Rozangela Justino. Entendemos que ela estará se apresentando diante do Conselho Regional de Psicologia porque ela acredita que a orientação homossexual pode ser mudada, já que se trata de uma forma de imaturidade psicossexual.

Eu sou Presidente da Associação Nacional de Pesquisa e Terapia da Homossexualidade (National Association of Research and Therapy of Homosexuality – NARTH). Trata-se de um grupo de mais de mil profissionais nos Estados Unidos, composto por psicólogos, psiquiatras e psicanalistas.

Talvez vocês possam estar interessados pela nossa pesquisa recente com 882 homens e mulheres que antigamente eram homossexuais. Eles experimentaram um nível significativo de mudança em suas orientações sexuais. Esta pesquisa foi publicada na edição de junho/2000 do jornal profissional Psychological Report.

Dos dados encontrados:

Um total de 45.4% das pessoas que responderam informaram que tinham tido uma mudança que lhes fazia mais heterossexuais que homossexuais. Aqueles que se submeteram à psicoterapia concordavam em sua maioria absoluta que a terapia tinha lhes ajudado a reduzir suas atrações homossexuais. Muitos perceberam suas condutas homossexuais como um vício.

Uma grande maioria disse que suas religiões e crenças espirituais desempenharam um papel crucial em vencer a homossexualidade.

Os participantes da pesquisa informaram que tiveram melhorias significativas nas seguintes áreas de funcionamento:

- Auto aceitação
- Auto-compreensão
- Sensação de poder pessoal
- Assertividade
- Sensação de clareza e segurança em relação à identidade de gênero
- Auto-estima
- Diminuição da solidão
- Melhoria na estabilidade emocional e maturidade
- Diminuição da depressão
- Melhoria na habilidade de resolver os conflitos interpessoais
- Diminuição dos pensamentos, sentimentos e condutas homossexuais (Antes de fazerem terapia, 68% dos participantes se percebiam como exclusivamente ou quase exclusivamente homossexuais. Depois do tratamento, apenas 13% se percebiam como exclusivamente ou quase exclusivamente homossexuais.)

Além do mais, os seguintes profissionais altamente conceituados têm expressado seu apoio em relação à possibilidade de mudança de orientação sexual:

Robert Spitzer, MD, o psiquiatra conhecido como o “arquiteto da decisão de 1973” que retirou a homossexualidade do manual DSM, recentemente expressou uma preocupação séria em relação ao movimento contra à terapia de re-orientação sexual. Daqui a dois meses, o Dr. Spitzer deve apresentar os resultados do seu próprio estudo à Associação Americana de Psiquiatria. Ele estudou 200 indivíduos que dizem que alcançaram uma mudança de orientação sexual e que conseguiram manter essa mudança por, no mínimo, os últimos 5 anos.

Diz o Dr. Spitzer:

“A partir das entrevistas que eu fiz com as pessoas, estou convencido, que muitas delas, conseguiram fazer mudanças substanciosas em tornar-se heterossexuais. Eu cheguei a este estudo muito cético. Agora eu reivindico e afirmo que essas mudanças podem ser sustentadas.”

Em relação às pessoas que dizem ser exclusivamente homossexuais, ele concedeu que, “Penso que, implicitamente, algo não está funcionando bem.”

Dr. Raymond Fowler, o Secretario Executivo (CEO) da Associação Americana de Psicologia , diz que a sua interpretação da posição da APA sobre terapia reparativa é que aqueles que querem explorar os sentimentos ou condutas heterossexuais emergentes têm o direito de fazê-lo como o direito inerente de cada cliente a sua autodeterminação.

Dr. Brent Scharman, antigo presidente da Associação Psicologia de Utah, considera-se um “típico” psicólogo, não um ativista por qualquer das posições em relação à homossexualidade. Ele afirma que todos os indivíduos homossexuais têm direito de perseguir a mudança. “É o cliente que deve determinar a direção do seu tratamento.”

Dr. Warren Throckmorton, antigo presidente da Associação Americana de Conselheiros da Saúde Mental, estudou uma grande amostra de pesquisas sobre mudança de orientação sexual. Ele diz que tal tratamento tem sido efetivo, que pode ser conduzido de forma ética, e que deve estar disponível a todos os clientes que pedem este tipo de ajuda. Seu artigo foi publicado há dois anos (“Tentativas de Modificação da Orientação Sexual: Uma Revisão da Literatura Resultante e Temas Éticos,”) Journal of Mental Health Counseling, Out, 1998, vol 20, pp. 283-304.

Dr. Martin Seligman, Presidente (1998) da Associação Americana de Psicologia, cita as pesquisas no seu livro, “O Que se Pode Mudar e o que Não se Pode Mudar”. Ele é otimista em relação à mudança para aquelas pessoas que tiveram menos experiências homossexuais e/ou alguns sentimentos bissexuais.

Num artigo recente no primeiro jornal acadêmico de psicoterapia e no Jornal Americano de Terapia da Família, o Dr. Mark Yarhouse da Regent University fez uma defesa poderosa para a terapia de mudança de orientação sexual:

“Os psicólogos têm uma responsabilidade ética de permitir que as pessoas persigam tratamento cuja meta é diminuir as experiências de atração pelo mesmo sexo. Não apenas porque afirma o direito do cliente à dignidade, autonomia e auto representação, mas também porque demonstra o respeito pela diversidade.”

A NARTH acredita que a terapia efetiva evolui a partir de um sistema partilhado de valores entre cliente e terapeuta. Mas quando o ativismo gay chama o desejo de mudar de orientação sexual como algo ilegítimo (ou como "lavagem cerebral"), eles impõe os seus próprios valores e perspectivas sobre um homossexual insatisfeito e lhe tira o direito de autodeterminação.

Esperamos que possam visitar nosso website: www.narth.com, para ver toda a documentação destas afirmações assim como de outras pessoas. Sintam-se a vontade de nos contatar caso queiram discutir este tema.

Respeitosamente.

Joseph Nicolisi, Ph.D.
Presidente, NARTH"

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Esforços para mudança da orientação sexual não aumentam as tentativas de suicídio


Embora sempre surjam acusações de danos com relação aos esforços para mudança da orientação sexual, a Associação Americana de Psicologia admite que, até o momento, as pesquisas não sustentam tais alegações (APA, 2009). Apesar da falta de trabalhos que sustentem as acusações de dano, isso continua a ser feito, inclusive com uma pesquisa que alega que a mudança de orientação aumenta o risco de suicídio. O que pesquisas de fato revelam? Este resumo da pesquisa conduzida por Whitehead (2010) revela que fornecer cuidado psicológico para pessoas com pensamentos e sentimentos homossexuais indesejados não aumenta o risco de suicídio para o cliente.

Allgumas pesquisas examinaram se os esforços para mudança causam ou não prejuízos aos clientes (Nicolosi, Byrd, & Potts, 2000; Beckstead, 2004; Shidlo & Schroeder, 2002; Spitzer, 2003; Jones & Yarhouse, 2007; Karten & Wade, 2010.) Quatro desses seis estudos mostraram empiricamente que não há danos ou aumento nas taxas de suicídio, mas, em vez disso, muitos resultados positivos. Contudo, Shidlo & Schroeder (2002) relatam, especificamente, as experiência negativas para clientes em tratamento psicológico devido a sentimentos e
pensamentos homossexuais indesejados, inclusive uma auto-imagem mais negativa e tentativas de suicídio, algumas vezes delegadas à terapia. Segue uma analise mais detalhada desse estudo. Entretanto, é preciso que se note primeiro que o estudo foi conduzido com um viés muito claro, pois os pesquisadores de fato advertiam aos participantes com a declaração de " Ajude-nos a documentar os danos das terapias homofóbicas". O trabalho deles se entitulou "Terapias homofóbicas: documentando o dano" (Shidlo & Schroeder, 2002, p. 259).

Apesar de os métodos de recrutamento claramente parciais, Shidlo and Shchroeder (2002) descobriram resultados positivos para alguns clientes. Felizmente, eles honestamente relataram os resultados positivos no trabalho. Quanto às alegações de dano, Shidlo and Schroeder relataram o número de pessoas envolvidas em tentativas de suicídio antes, durante e após a terapia, respectivamente : 25, 23 e 11. O número das tentativas de suicídio diminuiu com o seguimento da terapia. Na figura 1, isso está registrado respeitando o período de tempo envolvido e o comparando com o que seria esperado se houvesse o mesmo nível de suicidio por unidade de tempo, isto é, para a falta de efeito da terapia


Figure 1. Taxas de Suicídio obsrvadas e experadas relatadas no estudo de Shidlo & Schroeder (2002).
ANTES DURANTE DEPOIS

Além disso, visto que as amostras de Shidlo and Schroeder (2002) continham 26 clientes satisfeitos e 176 insatisfeitos, é provável que isso represente a distribuição de satisfação de clientes anteriores pela média de terapeutas, especialmente quando comparado a outras pesquisas de satisfação (e.g. Karten, 2010). A redução na possibilidade de suicídio poderia, é quase certo, ser maior e mais relevante em termos de estatística com uma amostra mais representativa. Há uma necessidade clara de uma pesquisa mais aprofundada para estabelecer tal conclusão mais precisamente. Por outro lado, esta é uma conclusão trivial - em alguns aspectos, qualquer pessoa incentivada a adotar um estilo de vida menos arriscado experimentará muitos bons efeitos de longo prazo e, provavelmente, uma redução nas possibilidades de suicídio.

É muito importante pontuar que os resultados de Shidlo e Schroeder (2002) refletem o padrão universal visto em todas as psicoterapias. Como mostrado várias vezes (e.g. Erlangsen, Zarit, Tu, & Conwell, 2006; Qin & Nordentoft, 2005; Qin, et al. 2006), quando pacientes psiquiátricos são admitidos em um hospital, as taxas de tentativas de suicídio aumentam bastante na primeira semana de admissão e, geralmente, há um pico secundário na primeira semana após a liberação, depois um forte e longo decréscimo próximo às taxas da pré-admissão. Num tipo de reação psicológica, uma vez resgatados, ('sob tratamento'), eles desistem de sua empreitada heroóica.

Para terapeutas, a conclusão deste exame estatístico seria a de que, no total, as tentativas de suicídio não foram maiores no período de terapia que antes dele, mas que há um pico nas tentativas durante a terapia já comum a outras formas de cuidados terapêuticos. Uma continuidade da pesquisa convencional seria prudente.

(Para ler o artigo na íntegra, veja Whitehead, N. (2010). Homosexuality and Co-Morbidities: Research and Therapeutic Implications (Homossexualidade e co-morbidez: pesquisa e implicações terapêuticas). Journal of Human Sexuality(Jornal de Sexualidade Humana), 2, 125-176.)

Referências:

APA Task Force on Appropriate Therapeutic Responses to Sexual Orientation. (2009). APA Task Force on Appropriate Therapeutic Responses to Sexual Orientation, Washington, DC.

Beckstead, A. L., & Morrow, S. L. (2004). Mormon clients' experiences of conversion. therapy: The need for a new treatment approach. Consulting Psychologist, 32, 651-690.

Erlangsen, A., Zarit, S. H., Tu, X., & Conwell, Y. (2006). Suicide among older psychiatric inpatients: An evidence-based study of a high-risk group. American Journal of Geriatric Psychiatry, 14(9), 34-741.

Jones, S. L., & Yarhouse, M. A. (2007). Ex-gays? A longitudinal study of religiously mediated change in Sexual Orientation. Intervarsity Press, Downers Grove: Il.

Karten, E. Y, & Wade, J. C. (2010). Sexual orientation change efforts in men: A client perspective. Journal of Men's Studies. 18, 84-102.

Nicolosi, J., Byrd, A. D., & Potts, R. W. (2000). Retrospective self-reports of changes in homosexual orientation: A consumer survey of conversion therapy clients. Psychological Reports, 86, 1071-1088.

Qin, P., & Nordentoft, M. (2005). Suicide risk in relation to psychiatric hospitalization: Evidence based on longitudinal registers. Archives of General Psychiatry, 62(4), 427-432.

Qin, P., Nordentoft, M., Hoyer, E. H., Agerbo, E., Laursen, T. M., & Mortensen, P. B. (2006). Trends in suicide risk associated with hospitalized psychiatric illness: A case-control study based on Danish longitudinal registers. Journal of Clinical Psychiatry, 67(12), 1936-1941.

Shidlo A., & Schroeder, M. (2002). Changing sexual orientation: A consumers' report. Professional Psychology: Research and Practice, 33, 249-259.

Spitzer, R. L. (2003). Can some gay men and lesbians change their sexual orientation? 200 participants reporting a change from homosexual to heterosexual orientation. Archives of Sexual Behavior. 32, 403-417.

Whitehead, N. (2010). Homosexuality and Co-Morbidities: Research and Therapeutic Implications. Journal of Human Sexuality, 2, 125-176.