quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A "Teologia Gay" confrontada com a Verdade Bíblica


Muito se tem falado nos últimos dias sobre tolerância aos homossexuais... Como cristãos devemos amar a todos, indiscriminadamente e incondicionalmente, como nos ensinou o mestre Jesus Cristo, o que não significa concordar com as suas atitudes! Não podemos ficar impassivos diante da interpretação deturpada que fazem da Bíblia Sagrada, na tentativa de buscar apoio divino para um estilo de vida pecaminoso. O propósito deste artigo é fazer a defesa do evangelho diante de tais argumentações bíblicamente distorcidas (Fp 1.16) pelos gays, através da "Teologia Gay".


1. NÃO HÁ NA BÍBLIA A PALAVRA HOMOSSEXUAL?
"Teologia gay": Não há, na Bíblia, nenhuma só vez as palavras homossexual, lésbica ou homossexualidade. Todas as Bíblias que empregam estas expressões estão erradas e mal traduzidas. A palavra homossexual só foi criada em 1869, reunindo duas raízes linguísticas: Homo (do Grego, significando "igual") e Sexual (do latim). Portanto, como a Bíblia foi escrita entre 2 e 4 mil anos atrás, não poderiam os escritores sagrados terem usado uma palavra inventada só no século passado (GGB).
A VERDADE BÍBLICA: Esse argumento demonstra total falta de compreensão sobre o que significamterminologia e conceito. A palavra homossexual, ou homossexualismo, é termo recente, mas o conceito é antigo. É claro que na Bíblia Sagrada não existe a palavrahomossexual, pois este termo é moderno e o texto bíblico, antigo. O que não quer dizer que a Bíblia não a condene, pois, embora seja um termo novo, a prática é bem antiga... No decorrer deste artigo constataremos, sem sombras de dúvida, que a prática écondenada pela Bíblia Sagrada, mesmo sem usar o termo específico atualmente usado.


2. HÁ NA BÍBLIA INCENTIVO PARA A HOMOSSEXUALIDADE?
"Teologia gay": Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? (Ec 4.11).


A VERDADE BÍBLICA: Esse argumento tenta demonstrar que num clima quente como o da Judéia dormir juntos só pode ter conotação erótica revela um total desconhecimento da geografia da Terra Santa. Em Israel também neva. O livro de Eclesiastes foi escrito por Salomão, heterossexual com desejos incontroláveis, nunca teria escrito a favor da homossexualidade. Isso não encontra respaldo hermenêutico no contexto do versículo que, na verdade, fala de cooperação mútua.
Não se pode tomar um versículo de maneira isolada, fora do seu contexto, para se embasar uma doutrina ou prática. O capítulo 4 do livro de Eclesiastes trata dos males e das tribulações da vida, e não de práticas sexuais ou homossexuais.
Longe de ser um incentivo à homossexualidade, o contexto completo, ou perícope (Ec 4.9-12), trata de ilustrações sobre a necessidade do companheirismo, tendo em vista que viajar por aquelas terras inóspitas, acidentadas e pedregosas provocam quedas (versículo 10), além de ser uma região desértica de noites frias (v.11) e área de ataque de bandidos e salteadores (v.12). Estes eram alguns dos perigos enfrentados pelos viajantes de antigamente, e sugerem a necessidade de companhia por ocasião de acidentes, inconveniências e adversidades (CARSON, 2009, p.927).
Está claro que o sentido e a finalidade de dormirem juntos é para se aquentarem, não para fazerem sexo. Esse ensinamento é dado aos militares em guerra quando dormem ao relento; essa prática é utilizada por animais, a exemplo dos gatos, para dormirem aquecendo-se uns ao outros.


3. PAULO ERA HOMOSSEXUAL?
"Teologia gay": Há teólogos protestantes que chegam a diagnosticar Paulo de Tarso como homossexual latente (alusão feita por ele próprio ao misterioso "espinho na carne" que tanto o preocupava, além de sua manifesta e cruel "misoginia" ou ódio às mulheres).
A VERDADE BÍBLICA: O texto aludido é o seguinte:
E, para que não me exaltasse pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de não me exaltar (2Co 12.7).
Há muita especulação a respeito desse espinho na carne de Paulo, quase todas sem a menor base bíblica. Entretanto, era algo que naturalmente impunha a Paulo um reconhecimento de sua condição de homem falível e mortal, além de impedi-lo do orgulho espiritual.
O “espinho na carne” é uma metáfora aludindo a uma espécie de situação dura e de difícil convivência. Com uma indicação de provável complicação com os olhos:
E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne; e não rejeitastes, nem desprezastes isso que era uma tentação na minha carne, antes me recebestes como um anjo de Deus, como Jesus Cristo mesmo. Qual é, logo, a vossa bem-aventurança? Porque vos dou testemunho de que, se possível fora, arrancaríeis os vossos olhos, e mos daríeis (Gl 4.13-15).
Vede com que grandes letras vos escrevi por minha mão (Gl 6.11).
O texto do capítulo 4 de Gálatas mostra que Paulo admitiu ter uma enfermidade física que lhe causava dificuldades, “seu estado de saúde” foi uma prova dura para os gálatas que, mesmo assim, o trataram com dignidade.
Logo, podemos entender o espinho na carne de Paulo como uma experiência dolorosa, que se constituía numa dificuldade que o acompanhava e o prejudicava muito, provavelmente uma enfermidade grave, difícil e dolorosa. Não há nada que relaciona o espinho na carne com homossexualidade. Essa afirmação redunda numa aberração hermenêutica e pura especulação infundada.

4. JESUS ERA HOMOSSEXUAL?

"Teologia gay": Jesus Cristo mostrou-se particularmente aberto à homossexualidade, revelando carinhosa predileção por João Evangelista, "o discípulo que Jesus amava", o qual, na última Ceia, esteve delicadamente recostado no peito do Divino Mestre. Há teólogos que chegam a sugerir que Jesus era homossexual, pois além de nunca ter condenado o homoerotismo, conviveu predominantemente com companheiros do seu próprio gênero, manifestou particular predileção pelo adolescente João e nunca se casou, além de revelar muita sensibilidade com as crianças e com os lírios do campo, comportamentos muito mais comuns entre homossexuais do que entre machões. O ensinamento do discípulo que Jesus amava não podia ser mais claro: "Filhinhos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus e tudo o que é amor é nascido de Deus e conhece a Deus" (I João, 4:4) (GGB).

A VERDADE BÍBLICA: O fato de Jesus Cristo nunca ter falado contra a homossexualidade não significa sua aprovação. Ele também não se pronunciou claramente sobre muitos outros problemas sociais, tais como: sequestros, abuso sexual, prostituição infantil, tráfico de drogas. Entretanto, a Bíblia apresenta direta e indiretamente os princípios inegociáveis de Deus para a moralidade e dignidade humanas. Na verdade, ao se referir ao plano de Deus para a sexualidade, Jesus reafirmou o ensino veterotestamentário sobre o casamento heterossexual e monogâmico. Ele excluiu a suposta naturalidade das práticas homossexuais quando incentivou o casamento (CACP, 2012).
Jesus Cristo, que conhecia muito bem as Escrituras, sabia que desde o início, a ordenança para o relacionamento sexual tinha o caráter pós-nupcial, monogâmica e heterossexual:
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne (Gn 2.24).
Por isso ratificou essa ordenança nas suas mensagens:
Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, e serão os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mc 10.6-9; Mt 19.4-6).
Deus Eterno que se fez homem jamais nutriria por suas criaturas qualquer tipo de amor que não fosse puramente ágape (amor de Deus pelos homens). E foi exatamente isso que Jesus demonstrou por todos. Essas interpretações deturpadas e essa cristologia distorcida perdem a oportunidade de ver a beleza do relacionamento Criador-criatura, Salvador-pecador, Senhor-servo, Mestre-discípulo e, especialmente, Pai-filho, inserindo a conotação homossexual nestas relações (CACP, 2012).


5. O ANTIGO TESTAMENTO NÃO CONDENA A HOMOSSEXUALIDADE?
"Teologia gay": “A Bíblia não é interpretada adequadamente; o que a Bíblia condena é a homossexualidade promíscua”.
A VERDADE BÍBLICAA Antiga Aliança condena a homossexualidade em todos os seus aspectos, não apenas as ocorridas em ritos idólatras, como afirmam alguns ativistas. Dentre os textos mais esclarecedores, destacamos:
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulheros criou (Gn 1.27).
Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne (Gn 2.24).
Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é (Lv 18.22).
Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher,ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles (Lv 20.13).
Não haverá traje de homem na mulher, e nem vestirá o homem roupa de mulher; porque, qualquer que faz isto, abominação é ao SENHOR teu Deus (Dt 22.15).


Confira duas passagens esclarecedoras sobre reprovação do comportamento homossexual no meio do povo de Deus:


E antes que se deitassem, cercaram a casa, os homens daquela cidade, os homens de Sodoma, desde o moço até ao velho; todo o povo de todos os bairros. E chamaram a Ló, e disseram-lhe: Onde estão os homens que a ti vieram nesta noite? Traze-os fora a nós, para que os conheçamos. Então saiu Ló a eles à porta, e fechou a porta atrás de si, e disse: Meus irmãos, rogo-vos que não façais mal; eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado (Gn 19.4-8). - Ver item 2, deste artigo, contendo mais esclarecimentos sobre esta passagem em Gn 19.


Estando eles alegrando o seu coração, eis que os homens daquela cidade(homens que eram filhos de Belial) cercaram a casa, batendo à porta; e falaram ao ancião, senhor da casa, dizendo: Tira para fora o homem que entrou em tua casa, para que o conheçamos. E o homem, dono da casa, saiu a eles e disse-lhes: Não, irmãos meus, ora não façais semelhante mal; já que este homem entrou em minha casa, não façais tal loucura. Eis que a minha filha virgem e a concubina dele vo-las tirarei fora; humilhai-as a elas, e fazei delas o que parecer bem aos vossos olhos; porém a este homem não façais essa loucura (Jz 19.22-24).
Note que um estupro era considerado um mal menor do que o relacionamento homossexual!


6. NÃO HÁ OUTROS VERSÍCULOS DO ANTIGO TESTAMENTO QUE REPROVAM A HOMOSSEXUALIDADE?
"Teologia gay": A questão bíblica contra a homossexualidade é baseada em alguns versículos isolados e obscuros do Antigo Testamento.
A VERDADE BÍBLICA: Há outros versículos que corroboram aos já apresentados neste artigo:
Havia também sodomitas [rapazes escandalosos, na ARC] na terra; fizeram conforme a todas as abominações dos povos que o SENHOR tinha expulsado de diante dos filhos de Israel (1Rs 14.24).
E Asa fez o que era reto aos olhos do SENHOR, como Davi seu pai. Porque tirou da terra os sodomitas [rapazes escandalosos, na ARC], e removeu todos os ídolos que seus pais fizeram (1Rs 15.11,12).
E andou em todos os caminhos de seu pai Asa, não se desviou deles, fazendo o que era reto aos olhos do SENHOR. (...) Também expulsou da terra o restante dos sodomitas , que ficaram nos dias de seu pai Asa (1Rs 22.43,47).
O aspecto do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados, como Sodoma; não os dissimulam. Ai da sua alma! Porque fazem mal a si mesmos (Is 3.9).


7. O VERBO “CONHECER” EM GN 19 NÃO SE REFERE À SEXUALIDADE?
"Teologia gay": Das 943 vezes que aparece esta palavra no Antigo Testamento ("yadac" em hebraico), em apenas 10 ela tem significado heterossexual - nenhuma vez o sentido homossexual. A associação do pecado dos "sodomitas e gorromitas" com a homossexualidade é um grave erro histórico, que tem sua oficialização pela igreja católica apenas na Idade Média, a "idade das trevas" (GGB).
O primeiro significado da palavra hebraica yada, “conhecer”, é “familiarizar-se” ou “ter conhecimento de”, e que tem pouca conotação sexual.
Por essa perspectiva, os sodomitas ficaram zangados com Ló por permitir que estranhos, cujos motivos, bons ou maus, que eram desconhecidos, entrassem na casa dele. Sendo assim, as pessoas da cidade exigiam “saber” o intento e o caráter dos estranhos.
A VERDADE BÍBLICA: As argumentações expostas pelos ativistas homossexuais não resiste à mínima análise do texto em questão
1)  O significado de uma palavra é determinado, não só pela definição e prioridade, mas também pelo contexto em geral. E nesse contexto yada designa somente o ato sexual;
2)  Diante daquela emergência, Ló tomou uma atitude desesperada oferecendo apressadamente as suas próprias filhas para suavizar o apetite sexual daqueles homens;
3)  Por que um pai ofereceria suas filhas para serem estupradas, se os sodomitas queriam apenas “conhecer” as intenções dos visitantes?
4)  Ló se refere à virgindade das suas filhas, entendendo, portanto, a conotação sexual do pedido sodomita e oferecendo um suborno sexual;
5)  No versículo 8 o mesmo verbo yada é utilizado quando Ló descreve suas filhas como “nunca tendo conhecido” um homem. Obviamente se referindo à relação sexual, já que conheciam homens no sentido social;
6)  Outras passagens bíblicas adicionais identificam que o pecado principal de Sodoma era a sexualidade pervertida:
E livrou o justo Ló, enfadado da vida dissoluta dos homens abomináveis (porque este justo, habitando entre eles, afligia todos os dias a sua alma justa, vendo e ouvindo sobre as suas obras injustas). Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia, e desprezam as autoridades; atrevidos, obstinados, não receando blasfemar das dignidades (2Pe 2.7-10);
Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno (Jd 7).
7)  A tradição judaico-cristã testifica, invariavelmente, o pecado de Sodoma como sendo a homossexualidade. Filo, um judeu de Alexandria (25 a.C. – 45 d.C.), comentou que em Sodoma os homens se acostumaram a ser tratados como mulheres
8)  Se essa passagem nunca fez referência à homossexualidade, por que então o termo “sodomia” se tornou um sinônimo universal de homossexualismo? No Brasil, por exemplo, o Novo Dicionário Aurélio, define o termo assim:
“Conjunção sexual anal, entre homem e mulher, ou entre homossexuais masculinos.”
8. AS PASSAGENS DE LEVÍTICO CONDENAM APENAS A PROSTITUIÇÃO CULTUAL MASCULINA?
"Teologia gay": As passagens de Levítico não condenam a homossexualidade em si, numa base moral, mas sim a prostituição cultual masculina, ou a impureza ritual associada à idolatria cananita.
Desde que as práticas religiosas idólatras cananitas que o Levítico condena cessaram milhares de anos atrás, elas não podem se aplicar aos “relacionamentos homossexuais amorosos e compreendidos” nos dias de hoje.
A VERDADE BÍBLICA: Até mesmo muitos ativistas da homossexualidade reconhecem a falta de base para essas argumentações. Não existe nada no texto que evidencie tais ideias. Confira:
Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é (Lv 18.22).
Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles (Lv 20.13).
Quando Deus quer mencionar especificamente as práticas de prostituição cultual, Ele o faz claramente, não misturando o sagrado com o profano:
Não haverá prostituta dentre as filhas de Israel; nem haverá sodomita dentre os filhos de Israel. Não trarás o salário da prostituta nem preço de um sodomita à casa do SENHOR teu Deus por qualquer voto; porque ambos são igualmente abominação ao SENHOR teu Deus (Dt 23.17,18).
Finalizando, todo o contexto de Levítico 18 e 20 trata, principalmente, de moralidade, e não de adoração idólatra. As passagens de Levítico lidam com interesses morais, não meramente com o fato de participação em rituais cananeus idólatras.


9. RUTE E NOEMI TINHAM RELACIONAMENTO HOMOSSEXUAL?

"Teologia gay": Disse, porém, Rute: Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus; onde quer que morreres morrerei eu, e ali serei sepultada. Faça-me assim o SENHOR, e outro tanto, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti” (Rt 1.16,17).
A VERDADE BÍBLICA:Noemi era viúva com dois filhos. Rute é a viúva de um dos filhos de Noemi.
Rute, sabendo que Noemi iria sofrer muito naquela região inóspita por volta do ano 1.000 a.C. por já ser idosa e viúva, dispôs-se a acompanhá-la, indicando uma amizade muito forte entre elas.
A tese homoafetiva é destruída com as palavras de Noemi, nos versículos que antecedem aos utilizados acima, no momento em que permite às suas noras, também viúvas, que voltassem para suas terras de origem e procurassem novos maridos:
Porém Noemi disse: voltai, minhas filhas. Por que iríeis comigo? Tenho eu ainda no meu ventre mais filhos, para que vos sejam por maridos? Voltai, filhas minhas, ide-vos embora, que já mui velha sou para ter marido; ainda quando eu dissesse: Tenho esperança, ou ainda que esta noite tivesse marido e ainda tivesse filhos, esperá-los-íeis até que viessem a ser grandes? Deter-vos-íeis por eles, sem tomardesmarido? Não, filhas minhas, que mais amargo me é a mim do que a vós mesmas; porquanto a mão do SENHOR se descarregou contra mim (Rt 1.11-13).
A própria Noemi diz que permanecer sem marido é uma situação muita amarga. E Rute não voltou para sua terra, não para manter um relacionamento homossexual com Noemi, mas para não abandoná-la num momento tão difícil para ambas. Rute casa com Boaz, parente do marido falecido de Noemi.
Assim tomou Boaz a Rute, e ela lhe foi por mulher; e ele a possuiu, e o SENHOR lhe fez conceber, e deu à luz um filho (Rt 4.13).
Assim, Rute torna-se, por sua fidelidade, antecessora do Rei Davi:
E Salmom gerou a Boaz, e Boaz gerou a Obede, e Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi (Rt 4.21,22).


10. DAVI E JÔNATAS ERAM HOMOSSEXUAIS?
"Teologia gay": Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; quão amabilíssimo me eras! Mais maravilhoso me era o teu amor do que o amor das mulheres” (2Sm 1.26).
A VERDADE BÍBLICAA homossexualidade não resiste à análise do texto.
A palavra hebraica ahaváh, traduzida por amor, no Antigo Testamento, não tem apenas um único sentido, mas vários: 
a) Amor paternal:
"E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó" (Gn 25.28).
b) Amizade (neste caso, entre o próprio Davi e o pai de Jônatas, o rei Saul):
"Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas" (2Sm 16.21).
c) Amor a Deus:
"Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças" (Dt 6.5).
d) Amor ao próximo:
"Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR" (Lv 19.18).
Em todos estes exemplos, o verbo usado na Bíblia é ahaváh. Portanto, necessitamos do contexto particular do versículo, ou, até mesmo, do contexto geral da Bíblia para determinar o seu real significado.
No caso de Davi, ao declarar que o amor que sentia por Jônatas ultrapassaria o de mulheres, ele não quis inserir nenhuma conotação erótica, e sim, algo muito diferente de atração física:
E sucedeu que, acabando ele de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a alma de Davi; e Jônatas o amou, como à sua própria alma. (…) E Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma (1Sm 18.1,3)
Creio que ninguém tem desejos sexual pela sua própria alma!
Esse amor perdurou e foi demonstrado, até mesmo, muito tempo após a morte de Jônatas, através de benevolência feita por Davi ao filho de Jônatas (isso mesmo, ele era pai):
E disse Davi: Há ainda alguém que tenha ficado da casa de Saul, para que lhe faça benevolência por amor de Jônatas? (…) E disse-lhe Davi: Não temas, porque decerto usarei contigo de benevolência por amor de Jônatasteu pai, e te restituirei todas as terras de Saul, teu pai, e tu sempre comerás pão à minha mesa (2Sm 9.1,7).
Será que, com os versículos que se seguem, devemos deduzir que Davi também tinha uma relação homossexual com o rei Saul e com Hirão, rei de Tiro?
Assim Davi veio a Saul, e esteve perante ele, e o amou muito, e foi seu pajem de armas (1 Sm 16.21).
E enviou Hirão, rei de Tiro, os seus servos a Salomão (porque ouvira que ungiram a Salomão rei em lugar de seu pai), porquanto Hirão sempre tinha amado a Davi (1 Rs 5.1).
A relação afetiva e sexual de Davi era com sua(s) esposa(s) e o mesmo acontecia com Jônatas.
Aliás, o amor das mulheres era algo que Davi apreciava de maneira exacerbada. Sua poligamia com Mical, Abigail, Ainoã, Maaca, Agita, Abital e Eglá e seu adultério com Bate-Seba são provas cabais da forte atração que Davi sentia pelo sexo oposto (1Sm 18.27; 25.42-43; 2Sm 3.2-5; 11.1-27).


11. OS BEIJOS ENTRE DAVI E JONATAS PROVAM QUE ELES ERAM HOMOSSEXUAIS?

"Teologia gay": "E indo-se o moço, levantou-se Davi do lado do sul, e lançou-se sobre o seu rosto em terra, e inclinou-se três vezes; e beijaram-se um ao outro, e choraram juntos, mas Davi chorou muito mais" (1Sm 20.41).


A VERDADE BÍBLICANo Oriente Médio (e até em outras regiões do mundo, como a Rússia, por exemplo), o beijo sempre foi uma demonstração de afeto, independente do sexo das pessoas envolvidas.
No Novo Testamento os cristãos foram ordenados a se beijarem como saudação, não significando que a homossexualidade estivesse sendo ordenada entre os cristãos:
Saudai-vos uns aos outros com santo ósculo. As igrejas de Cristo vos saúdam (Rm 16.16).
Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo (1Co 16.20).
Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo. Todos os santos vos saúdam (2Co 13.12).
Saudai a todos os irmãos com ósculo santo (1Ts 5.26).
Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor. Paz seja com todos vós que estais em Cristo Jesus. Amém (1Pe 5.14).
Jesus reclamou a Pedro:
Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés (Lc 7.45).
Veja como é comum a prática do beijo nas Escrituras Sagradas:
Então Esaú correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e lançou-se sobre o seu pescoço, ebeijou-o; e choraram (Gn 33.4).
beijou a todos os seus irmãos, e chorou sobre eles; e depois seus irmãos falaram com ele (Gn 45.15).
Então José se lançou sobre o rosto de seu pai e chorou sobre ele, e o beijou (Gn 50.1).
Disse o SENHOR a Arão: Vai ao deserto, ao encontro de Moisés. E ele foi, e encontrou-o no monte de Deus, e beijou-o (Ex 4.27).
Então saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda (Ex 18.7).
Então levantaram a sua voz, e tornaram a chorar; e Orfa beijou a sua sogra, porém Rute se apegou a ela (Rt 1.14).
Então tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e beijou-o, e disse: Porventura não te ungiu o SENHOR por capitão sobre a sua herança? (1Sm 10.1).
Havendo, pois, todo o povo passado o Jordão, e passando também o rei, beijou o rei a Barzilai, e o abençoou; e ele voltou para o seu lugar (2Sm 19.39).


12. O NOVO TESTAMENTO NÃO CONDENA A HOMOSSEXUALIDADE?
"Teologia gay": “O Antigo Testamento possui regras que não se aplicam mais. No Novo Testamento Jesus mandou-nos amar uns aos outros”.
A VERDADE BÍBLICAPara efetivarmos uma doutrina para o período atual, ela tem que estar confirmada no Novo Testamento. E ele confirma claramente a condenação ao ato homossexual, confirmando a heterossexualidade:
Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele que os fez no princípio macho e fêmea os fez, e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? (Mt 19.4,5).
E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também oshomens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm (Rm 1.23-28).
Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus (1Co 6.9,10).
Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela usa legitimamente; sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina, conforme o evangelho da glória de Deus bem-aventurado, que me foi confiado (1Tm 1.8-11).


13. PAULO CONDENA APENAS A MUDANÇA DE “OPÇÃO” SEXUAL EM RM 1?

"Teologia gay": Paulo não estava condenando a homossexualidade em si, mas a prática “não natural” de heterossexuais se tornando homossexuais. Os homossexuais, portanto, estariam agindo em harmonia com a sua natureza. A prática se tornaria pecaminosa somente quando os heterossexuais se envolvessem em atividades homossexuais, porque para eles essas atividades não seriam naturais.
A VERDADE BÍBLICA: Esse argumento é o mesmo que afirmar que o estupro é moral e natural para os estupradores, mas imoral para não estupradores; ou que a pedofilia é natural para os pedófilos e contra a natureza dos não pedófilos. Não há justificativa para nenhum dos casos!
Paulo, culto e cheio de discernimento que era, faria essa distinção citada pelos ativistas, caso realmente existisse... Paulo, realmente, está condenando a homossexualidade em si.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro (Rm 1.26,27).
O apóstolo Paulo está ensinando que os homossexuais não têm desculpa porquecompreendem que tais atos são errados e são passíveis de morte:
Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam)... (Rm 1.32a).
Mesmo assim, deliberadamente, não consideram tal conhecimento, continuam sua prática e incentivam outra a fazerem o mesmo:
Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça (Rm 1.18).
E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm (Rm 1.28).
...não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem (Rm 1.32b).


14. AS PALAVRAS DE 1CO 6.9,10 ESTÃO MAL TRADUZIDAS?

"Teologia gay": As mais modernas e abalizadas pesquisas exegéticas concluem que, se Paulo de Tarso quisesse condenar especificamente os praticantes do homoerotismo, teria empregado o termo corrente em sua época e de seu perfeito conhecimento, "pederastas". Em vez desta palavra, Paulo usou as expressões gregas "malakoi", "arsenokoitai" e "pornoi" - que as melhores edições da Bíblia em português traduzem por "pervetores", "pervertidos" e "imorais". Portanto, foram estes pecadores que Paulo incluiu na lista dos afastados do Reino dos Céus, e não os "pederastas", e muito menos os "homossexuais", palavra desconhecida na Antiguidade (GGB).
A VERDADE BÍBLICA: Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem ossodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus (1Co 6.9,10).
A palavra grega malakoi significa literalmente “macio ao tato”, que na cultura grega era usada de forma metafórica para homens que assumiam o papel passivo no ato homossexual.
No termo arsenokoitai, arsen se refere a “macho” e koitai a “cama”, portanto, numa clara referência à pessoa que assumia o papel ativo no ato homossexual.
15. NÃO HÁ OUTROS VERSÍCULOS DO NOVO TESTAMENTO QUE REPROVAM A HOMOSSEXUALIDADE?
"Teologia gay": A questão bíblica contra a homossexualidade é baseada em alguns versículos isolados e obscuros.
A VERDADE BÍBLICA: Além dos muitos textos que foram tratados de forma específica neste artigo, há vários versículos adicionais que são aplicáveis à prática homossexual apesar do termo em si não ser usado. Vejamos alguns:
Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno. E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades (...). Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais se corrompem. (...) Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito (Jd 7,8,10,18,19).
Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça (...). Falo como homem, pela fraqueza da vossa carne; pois que, assim como apresentastes os vossos membros para servirem à imundícia, e à maldade para maldade, assim apresentai agora os vossos membros para servirem à justiça para santificação. Porque, quando éreis servos do pecado, estáveis livres da justiça. E que fruto tínheis então das coisas de que agora vos envergonhais? Porque o fim delas é a morte (Rm 6.12-14,19-21).
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1-2).
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1Co 6.19,20).
Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte (Fp 1.20).
Mortificai, pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria; pelas quais coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência (Cl 3.5,6).
Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Ap 21.8).


REFERÊNCIAS
ANKERBERG, John & WELDON, John. Os fatos sobre a homossexualidade.Chamada da meia-noite.
BAILEY, D. Sherwin. Homossexuality and the western Christian TraditionHamden, CT: Shoe String Press, 1975.
CACP - Centro Apologético Cristão de Pesquisas. A Teologia Gay. Disponível em: <www.cacp.org.br/a-teologia-gay>. Acesso em: 24.set.2012
CARSON, D.A. et al. Comentário bíblico Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 2009.
GGB, Grupo Gay da Bahia. O que todo cristão deve saber sobre homossexualidade. Disponível em: <www.ggb.org.br/cristao>. Acesso em: 19.set.2012.
HOLANDO, Aurélio Buarque. Novo Dicionário Aurélio.

(Por Joel Alessandre) Fonte

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Falando sobre aqueles que nunca se envolveram com o homossexualismo

Sobre aqueles que nunca 'agiram fisicamente'.  Entre as pessoas com distúrbios em sua identidade sexual existe um grupo muito interessante, os que nele se encaixam podem sentir-se duplamente discriminadas, por vezes mais do que na realidade são. A discriminação vem das seguintes formas: 
§ De dentro para fora: 'Nenhuma pessoa do meu sexo me quer', 'sou tímido, feio(a), sem graça demais para conquistar alguém', 'não sou digno(a) de uma pessoa do outro sexo', 'não posso ter alguém do sexo oposto', 'sou um hipócrita abominável diante de Deus' e por aí vai... 
§ De fora para dentro são títulos ou rótulos: 'enrustido', covarde, tímido, etc. Podem ser pessoas fechadas ou extremamente circunspectas, isto é, que colocam limites muito claros à aproximação alheia, mesmo que pareçam comunicativas e sociáveis. 

O conflito dentro destes é terrível: não aceitam compartilhar seu problema com outras pessoas ou sentem-se diferentes (para melhor ou para pior) daqueles que já deram vazão a seus desejos homo-eróticos fisicamente (com em grupos de terapia, nos quais podem criar formas de não se encaixarem). O sentimento de inferioridade chega ao âmbito do 'currículo': o que contar após a recuperação? 'Que testemunho sem graça...', 'ex-quase-gay ?' Fica aqui registrada a crítica a boa parte do povo evangélico, que aprendeu que testemunho 'bom' é aquele cheio de sexo, drogas e rock'nroll (alguns crimes também aumentam o 'ibope'). Este grupo foi motivo de trabalho em uma oficina na XX Conferência de Exodus Internacional, no EUA. O público era o mais aclético possível: desde conselheiros aos pessoalmente interessados e até mesmo um texano que desculpou sua presença dizendo 'é por causa de um amigo meu' e fez entender que ele já havia aprontado de verdade.

Falando mais sério agora, é importante colocar na balança alguns pensamentos comuns: 
01) Eu não pequei porque não fiz nada... 
02) É melhor fazer para poder ter certeza do que sinto. 
03) É mais fácil quem nunca fez se recuperar. 

O conceito de fazer é muito mais elástico do que se pensa. Segundo o Novo Testamento o pecado começa na concepção mental do ato. Não quer dizer que o simples fato de sentir atrações ou desejos homoeróticos seja pecado, mas a coisa muda de figura quando o indivíduo começa a cultivar fantasias eróticas inconvenientes, deixando que elas dominem a mente. Aí é pecado mesmo, com ou sem masturbação, que costuma ser o grande fardo de muita gente (e é apenas um sintoma das distorções). Calma, não estou defendendo então que masturbar-se pensando na porta da geladeira está politicamente correto. Isto é assunto para outro dia. 

Deus não nos condena pela pecaminosidade (inclinação ao pecado) que existe dentro de cada um de nós -gays, ex-gays, bissexuais, transsexuais, travestis, transgêneros ou héteros-  mas não aceita a prática do pecado, seja ele no plano mental ou físico. Diante do falado acima, a proposta 2) também fica completamente rejeitada. Certeza do tipo de atração que sente todos provavelmente têm, seja ela pelo sexo oposto, pelo mesmo sexo, pelos dois ou por nenhum (incluindo outros seres vivos ou objetos). 

Fazer só vai complicar mais as coisas, pois pode causar mais dúvidas e até gerar repetição e compulsão ('não foi bom porque não fiz direito, vou tentar de novo'). A discussão do pensamento 3) passa por aí. A ideia pode ser considera meio certa enquanto pensamos que não existem compulsões promíscuas a serem vencidas, não existem relacionamentos a serem rompidos nem o risco de doenças. Mas quem disse que o resto é fácil? Aliás, os 'quase' podem ter mais dificuldade de trabalhar suas questões, pois elas ficam enterradas em valas profundas e de difícil localização. 

Todas as pessoas em processo de recuperação passam pela fase em que os desejos ainda existem mas as ações já estão sob controle. É, para do caminho para Canaã, é aquele momento em que o peregrino ainda se lembra do cheiro das panelas de carne do Egito mas não come mais delas. 

É o momento de começar a colher e comer do maná de Deus, que vem em forma de afetividade saudável, e relacionamentos abertos, positivos. Ainda há deserto para atravessar, mas não cultivar as lembranças das rejeições de antes mesmo as imaginárias) pode fazer o maná cada dia mais saboroso e farto. Ocupar a mente com bons pensamentos -ideia bíblica, é a melhor forma de manter os maus pensamento afastados. Isto é algo a ser aprendido e praticado com perseverança por todo e qualquer cristão. 

(Affonso H. Zuim / 1996 - Viçosa / MG)  Fonte

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

É possível mudar: Download do livro "Restaurando a Identidade"

É possível mudar. Este livro foi escrito por pessoas que venceram o homossexualismo e o lesbianismo e, hoje, servem a Cristo de maneira integral. Nele são retratados diversos casos de homens e mulheres que restauraram sua identidade sexual e redescobriram a verdadeira vontade de Deus para suas vidas. Restaurando a identidade (anteriormente publicado sob o título Deixando o Homossexualismo) aborda todos os ângulos da problemática homossexual, permitindo um claro entendimento das questões biológicas, espirituais, psicológicas e bíblicas que são invariavelmente usadas por aqueles que defendem a opção gay como algo normal e definitivo. Com base na revelação bíblica e no aconselhamento cristão, os autores defendem a plausibilidade de uma mudança completa na orientação sexual. Este livro contém as estratégias para a cura, a reorientação e o crescimento espiritual que foram desenvolvidas e utilizadas por pessoas de diversas idades e nacionalidades.

Download do Livro:
http://www.4shared.com/office/LTn8xN9y/Restaurando_a_Identidade.html

sábado, 25 de agosto de 2012

O Que é o homossexualismo ?


Quando nos dispomos a ajudar uma pessoa a superar o homossexualismo, encontramos o fato de que muitas delas estão confusas sobre o que é verdadeiramente o homossexualismo. Muitas vezes a pessoa se identifica erroneamente como “homossexual”, criando assim um obstáculo a mais em seu esforço de aceitar sua nova identidade em Cristo. Há outros que não desejam aceitar seu problema homossexual e se recusam a enfrentar a realidade. Isto acontece muitas vezes com os pais de família ou parentes que não querem aceitar o homossexualismo de um ente querido. Para melhor compreensão deste problema, preparamos este artigo explicando nossa opinião sobre o que é verdadeiramente o homossexualismo.

Até agora, nem a comunidade científica, nem os grupos religiosos, nem os homossexuais têm chegado a um acordo sobre a definição do homossexualismo. Apesar disto, Lauwrence J. Hatterer, autor de “Mudando o homossexualismo Masculina” deu esta definição:” Aquele que em sua vida adulta está motivado por uma atração definida, preferencial, erótica por membros de seu mesmo sexo e, quem, às vezes, porém não necessariamente, tem relações com ele”. Esta é uma definição adequada para se trabalhar com ela, porém, uma explicação completa da condição homossexual é mais profunda.

A pessoa nasce homossexual ?

A maioria das pessoas homossexuais crêem que elas “nasceram” homossexuais. Para muitos esta crença traz alívio e retira a responsabilidade de mudança. Porém, não existe evidência científica sólida de que uma pessoa nasce homossexual. A grande maioria das pessoas homossexuais são completamente normais geneticamente: são homens e mulheres completos neste sentido.

Conduta aprendida

Nós cremos que o homossexualismo é uma conduta aprendida, que foi influenciada por uma série de fatos: uma ruptura na vida familiar na infância, uma falta de amor incondicional da parte de algum dos pais, falta de identificação com o pai do mesmo sexo. Mais tarde estes problemas podem resultar em uma busca de amor e aceitação, inveja do mesmo sexo ou do sexo oposto, uma vida controlada por diferentes temores e sentimentos de isolamento. Parece que uma coisa está clara: o homossexualismo é causada por uma multidão de raízes. Seria simplista pensar em uma só causa: temor ao sexo oposto, incesto ou abuso sexual, mães dominantes e pais débeis e opressões demoníacas. Tudo isto pode ter parte nas causas do homossexualismo, porém, só um destes fatores externos na vida de uma pessoa, que são suas própria decisões, é que são importantes ao formar sua identidade homossexual, ainda que sejam poucos os que desejam admiti-lo.

Que diz a Bíblia?

A Bíblia diz em cinco diferentes lugares que o homossexualismo é pecado: Lv 18: 22, Lv 20: 13, Rm 1: 26-27, I Co 6: 9-10 e I Tm 1: 9-10. Apesar das Escrituras ser muito clara sobre a conduta homossexual, algumas pessoas se perguntam: “A Bíblia também diz que os sentimentos homossexuais são incorretos?”

Depois de uma longa exposição sobre o homossexualismo, Rm 1:31 termina com estes versículos: “Ora, conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais cousas praticam, não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem.” É evidente aqui que o aprovar o estilo de vida homossexual é pecado. Cl 3: 5 diz: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno, e a avareza, que é idolatria.” De acordo com a palavra de Deus, a luxúria sexual e a fantasia homossexual e heterossexual é pecado. Ao contrário, I Co 10: 13 nos assegura que a tentação não é pecado: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel, e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar.” Existe uma diferença entre tentação e pecado. Não podemos controlar por completo o que nos serve de tentação, porém está em nosso poder decidir se seguimos ou não esta tentação. Este poder de decisão se fortalece pelo Espírito Santo que vive em nós.

Os Quatro Aspectos Do homossexualismo

O problema do homossexualismo é muito mais que um simples ato sexual. As pessoas que estão presas neste pecado têm ingressado no ambiente homossexual em algum grau. Para compreender melhor as circunstâncias da pessoa que busca ajuda temos dividido o homossexualismo em quatro aspectos diferentes: conduta, resposta psíquica, identidade e ambiente homossexual.

Conduta

Muitas vezes assumimos como verdade que todas as pessoas homossexuais têm encontros homossexuais, porém, este nem sempre é o caso. Assumimos também incorretamente que todo aquele que pratica atos homossexuais é homossexual. Porém, a verdade é que estes atos não são um indício verdadeiro de que uma pessoa seja ou não homossexual. Existe um número imenso de homens heterossexuais que têm encontros homossexuais por várias causas, como por exemplo, estar na prisão ou em outro lugar em que não seja possível o sexo heterossexual. Também não cremos que um garoto que tenha tido encontros homossexuais em tenra idade é um homossexual, a menos que estes encontros tentem preencher uma necessidade que não é satisfeita de outra maneira como a necessidade de amor, aceitação, segurança e significado.

Nestes casos estes encontros representam uma troca pelas necessidades não sexuais que se obtém através deles. É possível que estes encontros sejam sinônimos de satisfação destas necessidades. Isto pode levar a uma orientação homossexual. Apesar disto, as estatísticas revelam que, a maioria dos garotos que experimentam atos homossexuais os deixam para trás e amadurecem até uma vida heterossexual normal. Ao contrário, muitas pessoas homossexuais nunca têm encontros homossexuais devido ao medo ou a uma forte convicção religiosa, estas pessoas refreiam uma conduta homossexual, porém, têm uma intensa luta com o homossexualismo.

Resposta Psíquica

Uma breve definição deste termo é: “excitação sexual (estímulo) causada por percepção visual ou especulação de fantasia. A resposta psíquica é o que a gente chama também de “orientação homossexual”. Apesar de muitas pessoas dizerem ter experimentado atração visual ou sexual pelo mesmo sexo “desde que se entendem por gente” ou “tem uso da razão”, existe um padrão progressivo na vida de uma pessoa que conduz à uma resposta psíquica homossexual. O menino pode começar com a necessidade de comparar-se com outros para ver se satisfaz os valores impostos pela sociedade. Quando vê que ele não se compara favoravelmente com os demais, sente admiração por essas qualidade e características físicas que inveja, o que leva ao desejo de possuir a outros e finalmente, o desejo de consumir a outros.

Esse desejo se erotiza em algum momento resultando assim naquilo que se considera como a resposta psíquica. Esta resposta psíquica em tomar a vida de outra pessoa se inicia com um pouco de imaginação. Se imagina situações sexuais. Quando o primeiro encontro acontece pode ser o resultado de vários anos de planejamento e fantasia. Muito embora também, a conduta homossexual pode preceder a resposta psíquica, sendo resultante de uma resposta condicionada ligada à encontros prazerosos e satisfatórios com o mesmo sexo.

Identidade

 Algumas pessoas entram no homossexualismo pela “identidade”. Pode ser que essas pessoas não tenham experimentado atração sexual pelo mesmo sexo ou não tenham tido nenhum encontro homossexual. Apesar disto, desde tenra idade essas pessoas se sentem “diferentes” dos demais. Se sentem anormais, como se não ocupassem um lugar no mundo heterossexual. Eles raciocinam desta forma: “se não sou heterossexual, então devo ser homossexual”. Está claro que esta é uma má interpretação. Uma pessoa que seja tímida, com medo do sexo oposto, falta de habilidades nos esportes e no social, não deve aceitar a identidade de “homossexual”. Porém, as pessoas crescem dentro de identidades. Uma vez que se aceita uma identidade, começam a se desenvolver na vida da pessoa, as características que esta identidade implica. É por esta razão que é de muita importância aquilo em que acreditamos sobre nós mesmos.

Ambiente

 Uma pessoa homossexual pode insistir que não tem responsabilidade alguma por sua identidade, sua resposta psíquica, nem ainda por seu primeiro encontro sexual, já que este pode ter sido forçado. Porém, toda pessoa homossexual deve arcar com a responsabilidade de haver escolhido entrar no ambiente homossexual. As pessoas entram neste estilo de vida em diferentes graus. Alguns vivem no mundo heterossexual a maior parte do tempo e somente buscam no ambiente homossexual encontros sexuais esporádicos e impessoais. Outros, ao contrário, mergulham totalmente na subcultura homossexual onde trabalham, vivem e se socializam em um ambiente totalmente homossexual. Dentro destes dois extremos, existem todos os demais graus de aprofundamento nesse ambiente, porém, para muitas pessoas, é no ambiente homossexual onde elas têm sentido de alguma forma a aceitação em nível superficial. Apesar da aceitação disponível, o ambiente homossexual muitas vezes se torna uma forma de vida dolorosa e sem recompensa, especialmente para os homossexuais de idade avançada que já não são desejados sexualmente. Como vocês podem ver, nestes quatro aspectos, o homossexualismo é um problema complexo com muitas definições e variações. Se alguém te diz: “eu sou homossexual” na verdade te disse muito pouco sobre sua pessoa. É necessário olhar sua vida mais profundamente para determinar até que grau o homossexualismo se tornou parte de sua identidade. Isto também pode ilustrar porque o homossexualismo pode ser um problema difícil de superar. É verdade que a saída do homossexualismo não é fácil, porém há milhares que a tem abandonado e se tem tornado “novas criaturas em Cristo”. Muitos têm se casado e têm famílias, enquanto que outros se mantém solteiros e vivem vidas alegres dedicadas ao serviço de Deus. Deus nos dá os desejos de nosso coração. Satanás se descontenta quando alguma pessoa percebe o engano do homossexualismo e descobre a porta de saída. Há muitas batalhas para pelejar, porém, “maior é o que está em nós do que o que está no mundo”. “Não temas, nem te desanimes, pois a batalha não é tua, mas sim, de Deus”. ( II Crônicas 20: 15 ).