terça-feira, 11 de junho de 2019

“Renuncio a minha homossexualidade todos os dias para ir pro céu”, afirma cantor

O cantor Elias dos Santos foi homenageado no Programa Raul Gil do último sábado (8). Entre os anos de 2006 a 2009 ele participou do quadro de calouros de Raul Gil, mas sua vida virou depois disso e nos anos seguintes ele viveu grande destruição.
“De 2009 a 2016 foi só tristeza, decepção e derrota”, revelou o jovem cantor. Ele iniciou sua carreira musical na igreja que ele frequentava em Bebedouro, interior de São Paulo.
Seu talento o fez ser o grande vencedor do quadro Jovens Talentos do Raul Gil. Em 2008 ele gravou um CD ao lado de Gabriela Rocha chamado “Irmãos na Fé”.
Em 2011, Elias se assumiu homossexual, se mudou para uma república em São Paulo e passou a frequentar bares, festas e levar uma vida leviana. Ele se prostituiu e ficou viciado em drogas e em álcool.
Perdido, resolveu voltar para a casa de seus pais. Sua mãe o convidou para ir a um culto e ele aceitou, naquele mesmo culto ele aceitou Jesus novamente e reiniciou o seu ministério como cantor.
Elias também usa as redes sociais para contar seu testemunho e dar palavras de ânimo aos seus milhares de seguidores. Ao ser questionado sobre o que aconteceu, ele respondeu que ele quis ir para o mundo e que ele queria experimentar o álcool e as drogas.
“Já roubei, me prostitui, roubava pessoas que confiavam em mim e relacionava com pessoas com interesse”, relevou o cantor que não chegou a ser preso pelos crimes que cometeu.
“Eu usei cocaína, usei maconha, bebia muito a ponto de não conseguir trabalhar”, revelou. “Minha família ficou em casa, orando, chorando, intercedendo e nunca me esqueceram”, completou.
Ele desistiu da música dizendo que queria outras coisas, como estudar Medicina e assumir sua homossexualidade. “Eu decidi que não queria mais cantar para Jesus”.
O cantor também revelou que renuncia a sua homossexualidade todos os dias. “Eu renuncio a minha homossexualidade todos os dias para poder ir morar no céu”, disse. “A minha homossexualidade é parte do que eu sou, mas Jesus disse que ‘quem quiser vir após mim, negue-se a si mesmo todos os dias, tome a sua cruz e siga-me’. Eu renuncio a mim”, completou.
Acompanhe a partir de 9 minutos e 50 segundos


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Cursos motivacionais online para auto estima, sem mensalidades com pagamento único

Curso de Dinâmicas Motivacionais
Você que realiza atividades em grupo e sente que não está alcançando seus objetivos precisa dar mais motivação ao seu público. Através desse curso você terá exemplos de mensagens e dinâmicas que podem ser trabalhadas em qualquer ambiente, no trabalho, em uma sala de aula, ou até mesmo quem é voluntário em ONGs ou faz atividades em igrejas, como por exemplo, Grupos de jovens, de casais ou catequizandos, toda pessoa precisa de motivação, e aqui é o lugar certo para você encontrar o que precisa para melhorar a qualidade do seu trabalho.
O curso desenvolverá no aluno a capacidade de:
  • Expor seus sentimentos e emoções através de produções de dinâmicas e elaboração de mensagens de texto.
  • Desenvolver a percepção das outras pessoas através do que demonstram no decorrer de cada dinâmica.
  • Desenvolver a capacidade de entender o outro.
  • Perceber que a grande maioria das pessoas internaliza seus sentimentos e com uma mensagem de otimismo ou uma dinâmica de grupo podem expor esses sentimentos e conseguir se libertar de muitas coisas que só fazem se sentir mal.
  • Trabalhar atividades de grupos com mais motivação, pois são elas que fazem o trabalho ser melhor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
  • Dinâmicas: qual a finalidade delas?
  • Dicas sobre dinâmicas de grupo
  • O melhor do ano de 2011
  • Uma história de glória
  • Vamos interagir?
  • O trabalho motivacional
  • Sucesso e determinação
  • Motivação
  • Dinâmicas de grupo
  • Acerte nas dinâmicas de grupo
  • Comportamento humano
http://afiliado.bravacursos.com.br/5645/curso-de-dinamicas-motivacionais/



Curso de Auto Estima & Motivação : 5 cursos

Nestes cursos você será inspirado a trabalhar e desenvolver sua auto-estima, de forma que cresça profissionalmente, que acredite em si e no seu poder de encantar os outros. Ser motivado a descobrir isso e criar formas de motivar as outras pessoas, sejam cliente, colegas e até mesmo funcionários, já que a condição para ser um chefe e líder de equipes também é foco do curso.

Autoestima é a capacidade de confiar e acreditar em seu potencial. Além da autoestima, a motivação é outro aspecto que fará com que você seja um profissional diferenciado. Mesmo tendo essa confiança em si, muitas vezes ficamos abalados por não ter objetivos concretos na nossa vida pessoal ou profissional, por isso é importante estar sempre em busca de uma motivação para atingir essas metas, além de saber motivar sua equipe, colegas e clientes.
Neste curso, iremos tratar de fortalecer a autoestima do profissional, através da confiança e autoconhecimento. Ao mesmo tempo, iremos ajudar você a encontrar a motivação necessária para que possa conquistar os seus objetivos. Também sairá do curso com conhecimento sobre qual a atitude deve ter dentro da empresa para ser visto com um diferencial, aprenderá a chefiar equipes e ser um líder, além de planejar seus projetos pessoais.
Cursos que compõem este Pacote:
  • Curso Atitude Empreendedora
  • Curso de Chefia e Liderança
  • Curso Planejamento de Projeto Pessoal
  • Curso de Mágica
  • Curso de Desenvolvimento Pessoal na Área Empresarial

Objetivo do Pacote:

O objetivo deste curso é fazer com que o profissional dê mais valor a si mesmo, aprendendo a confiar em si, a buscar uma motivação externa quando sentir que algo não está bem, fazer florescer nele atitudes que talvez ele ache que não tenha, como uma liderança, comandar equipes e se desenvolver pessoalmente.


Curso de Psicologia Positiva Organizacional

Ser positivo ou ser pessimista? Eis a questão?
Este curso aborda a problemática da psicologia positiva a nível individual e organizacional, considerando aspetos como o desamparo aprendido, o Bem-estar a Resiliência, Flow e a Felicidade.
No Curso de Psicologia Positiva Organizacional você aprenderá em que medida a felicidade individual dos colaboradores pode contribui para tornar uma empresa mais eficiente e eficaz.
O curso desenvolverá no aluno a capacidade de:
  • Conhecer e caracterizar o conceito de felicidade.
  • Conhecer e caracterizar o conceito e a evolução de Psicologia Positiva.
  • Conhecer e caracterizar o conceito de Resiliência.
  • Identificar as vantagens do otimismo na saúde física, emocional e no sucesso pessoal e profissional.
  • Analisar os dados comparativos, nacionais e internacionais sobre o otimismo e bem-estar subjetivo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
  • O Conceito de Felicidade Organizacional
  • Índice Médio de Felicidade
  • O Que é Felicidade Interna Bruta FIB
  • Documentário Índice de Felicidade
  • Índice para Medir a Felicidade do Brasileiro
  • História da Evolução da Investigação sobre a Psicologia Positiva
  • Características da Psicologia Positiva
  • A Resiliência e os Treinos para a Felicidade
  • O Pensamento Positivo e as Experiências Imersivas
  • Aprender é uma Diversão
  • A Felicidade
  • Pensamento Positivo
  • A Felicidade no Trabalho e nas Empresas
  • Índice de Felicidade nas Empresas
  • Indicadores da Felicidade Interna Bruta do Butão
  • Felicidade Organizacional Como Medir nas Organizações
Cursos elaborado e mantido pelo instrutor: Francisco Manuel da Costa. Licenciatura em Psicologia com trabalhos realizados sobre a psicologia positiva.

Curso para vencer a Timidez

Remodelagem Mental Comportamental (RMC) é uma técnica na qual é reavaliada as crenças e os valores de um indivíduo para assim remodelar sua mente, mudando a forma como este vive, senti e vê as experiências que o cercam, sendo assim possível mudar totalmente seu comportamento perante situações que habitualmente a fazem se retrair.
Aprenda através da RMC a fazer regressão de memória e mude seu futuro, obtendo sucesso na vida profissional, pessoal sentimental.
O curso desenvolverá no aluno a capacidade de:
  • Falar em público.
  • Controlar a timidez.
  • Adquirir autoconfiança.
  • Manter diálogos com qualquer pessoa.
  • Aprenderá técnicas de regressão de memória.
  • Seduzir e conquistar.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
  • Remodelagem mental comportamental tratando a timidez
  • Medo de falar em público
  • O aparelho psíquico:consciente, inconsciente, pré consciente; manipulando a própria mente; exercício de manipulação mental.
  • Id, Ego e Superego
  • Crenças:crenças determinam quem somos;como são formadas as crenças; exercício de regressão para a infância;relaxamento progressivo.
  • Revivendo uma época da infância através da regressão: exercício de regressão; remodelagem da mente através da regressão.
  • A voz interior que nos sabota: o que é a voz interior; como nossa voz nos sabota; controlando a voz interior; exercício para mudar sua voz interior.
  • Relaxamento progressivo
  • Remodelando nossas crenças:exercício para adquirir autoconfiança; remodelagem da a aparência física.
  • Acabando com a insegurança:mudando suas crenças; algumas causas da timidez; acabando com a insegurança de como agir e o que falar; como formular perguntas de final aberto; exercício prático: enfrentando seus medos. falta de autoconfiança.
  • Enfrentado o medo do desconhecido:técnicas para enfrentar o medo do desconhecido; o que é auto confiança; técnicas para adquirir auto confiança.
  • Criando uma nova auto imagem:remodelando seu inconsciente; modelos de auto-sugestão; passando sugestões ao inconsciente.
  • Como criar sugestões eficientes:palavras que não devem ser usadas; como o cérebro processa as frases ouvidas; exercício de regressão à infância.
  • Regressão de memória:regressão de memória e os espelhos do tempo.
Curso elaborado e mantido pelo instrutor: Juliano Pinheiro. Psicoterapeuta especialista em Remodelagem Mental e Comportamental. Hipnoterapia. Terapia de Regressão à Vidas Passadas e Psicanálise.

http://afiliado.bravacursos.com.br/5645/curso-remodelagem-mental-comportamental-timidez/


Curso de Psicanalise

Psicanálise é um método de investigação da mente, baseada na vivência e comportamento humano. Desenvolvida por Freud, é um importante campo de estudo e resolução de problemas e conflitos das pessoas.
No Curso de Psicanálise, você conhecerá o método psicoterapêutico, baseado na observação e interpretação de atitudes dos pacientes, suas memórias e seus sonhos.
Indicado para Psicólogos, Pedagogos, Educadores em Geral e para quem deseja conhecer mais sobre o tema, o Curso de Psicanálise mostrará como Freud quebrou tabus ao falar de problemas sexuais como fonte de desordem e perturbação emocional.

Aprenda tudo online, por meio de vídeo-aulas interativas, com um tutor virtual. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em Casa, sem custo adicional.


Curso de Psicoterapia

A principal finalidade da Psicoterapia é tratar problemas psicológicos, tais como depressão, ansiedade, transtornos, fobias, entre outros. O tratamento é realizado pelo Psicoterapeuta, profissional formado geralmente em Psicologia ou Medicina com especialização em Psiquiatria.
O papel do Psicoterapeuta é restabelecer o equilíbrio psíquico do paciente, permitindo que ele compreenda as causas dos problemas que lhe acometem e fazendo com que encontre recursos para lidar com suas dificuldades.
No curso de Psicoterapia, que pode ser feito tanto por quem deseja conhecer mais sobre a profissão, quanto por quem já atua na área e quer se atualizar, você conhecerá os principais desafios da profissão de Psicoterapeuta, aprenderá a lidar com casos adversos, além do planejamento, do início ao fim, de um tratamento psicoterápico.
Aprenda tudo por meio de vídeo-aulas dinâmicas e interativas, com um tutor virtual, exemplos e exercícios. Você também pode baixar as apostilas do curso para arquivar e/ou imprimir. Ao final, receba o seu Certificado de Conclusão em casa, sem custo adicional.


Publieditorial: o blog não se responsabiliza pelos cursos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A homossexualidade feminina na psicanálise

O desenvolvimento da sexualidade feminina ocorre de forma diferente à dos meninos. Enquanto nos homens, primeiro ocorre o complexo de Édipo e só, então, se faz presente o complexo de castração, com as mulheres ocorre o inverso: a constatação da castração é que desencadeia o complexo de Édipo. A menina, por sua vez, abandonaria o desejo de ter um pênis em substituição ao desejo de ter um filho do seu objeto de amor, isto é, seu pai. Esta necessidade superaria a ferida de sua condição feminina, ao criar, ao lado da equação proposta por Freud, onde o pênis é igual ao falo, uma nova equivalência onde se percebe o filho igual ao falo.

“A ausência de um pênis faz a menina sentir inveja, que, de acordo com a forma como é manejada, determinará a sua identidade. Em excesso, pode levar ao desenvolvimento de qualidades masculinas para o substituir, ou à obtenção de um, através da fantasia. Pode se sentir inferiorizada, ficando passiva e masoquista, confundindo o seu clitóris com um pênis defeituoso, não deslocando o erotismo para a vagina. Se tudo correr bem, no entanto, ela se voltará para o pai e terá o desejo de ter um bebê, orientando-se heterossexualmente.” (AFONSO, 2007, p. 332)

 O mesmo autor (2007) segue com a sua explicação afirmando que, à menina, ainda cabe perdoar o pai por a obrigar a adiar a chegada do bebê e com isso precisa se identificar com a mãe para se tornar, finalmente, feminina. É o complexo de castração que se coloca como o divisor de águas da sexualidade feminina. Neste momento, para a menina cabem três alternativas: abandonar os impulsos sexuais, tornando-se frígida, identificar-se com o pai, provocando a homossexualidade, ou, escolher o pai como objeto de amor, descobrindo a feminilidade.

Assim, de acordo com Vieira, (2009), podemos perceber que, embora Freud tenha traçado três vias possíveis para o confronto das mulheres com sua castração, foi eleita uma única direção para se tornar mulher, a saber, a maternidade. Mais tarde, Freud (1920-1969) publica um artigo sobre a homossexualidade feminina, onde desenvolve a ideia de que a homossexualidade estaria ligada a uma fixação infantil à mãe e uma fortíssima decepção em relação ao pai, aliando-se a isto um complexo de virilidade. (FRAZÃO e ROSÁRIO, 2008, p. 28) Em outras palavras, como quem engravidou foi sua mãe e não ela, a saída deste trauma é virar as costas para o pai e para todos os homens e, pela inveja da conquista da mãe, busca o papel masculino como uma solução para ter o mesmo destino que sua mãe.

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Homossexualidade masculina na visão da psicanálise

Em torno dos quatro anos de idade, o menino encontra-se libidinosamente ligado à mãe. O pai intervém nesta relação e se transforma em rival. Depois, deste momento, o menino passa a interiorizar as características masculinas paterna, tanto quanto seu objeto de desejo, as mulheres. Freud explica a homossexualidade masculina como sendo uma saída negativa do complexo de Édipo, ou seja, o pai, sem conseguir impor limite à relação do filho com a mãe, não permite que este se volte para a característica paterna. No lugar disso, interioriza as características femininas da mãe, inclusive o seu objeto de desejo, o homem. A homossexualidade masculina, assim, ocorreria quando o sujeito, ao final do complexo de Édipo e à altura em que deve suprir a mãe por outro objeto de desejo, produz uma inversão, ou seja, o menino passa a afeiçoar-se com a mãe e dirigir-se a objetos que assumiriam o lugar antes ocupado pelo seu próprio eu, sobre os quais, a partir deste momento, ele pode investir o mesmo amor que sua mãe até então investira nele próprio. Freud também explicou a homossexualidade masculina pela aversão aos órgãos genitais femininos, consequência de um complexo de castração intenso demais para ser entendido por completo pelo psiquismo do menino.

 Não podemos esquecer que Freud viveu em uma sociedade extremamente conservadora, em um momento de supervalorização da criação, da produção científica e das fábricas. A conceituação do masculino, altamente valorizado e necessário, nesta época, era a do ativo, do produtor. A teoria freudiana traz consigo o ranço desta época. Uma época em que o corpo humano foi dividido, cartesianamente, em uma dualidade homem-mulher, macho-fêmea. Aqui só havia um sexo, o masculino, sobrando às mulheres, o corpo úmido e incompleto que encontrou, na fragilidade, um empecilho em seu desenvolvimento. Esta teorização levou à reduzida crença de que a homossexualidade masculina significava passividade que, por sua vez, era entendida como feminilidade, ou seja, um trauma. Assim, os homens que são homossexuais passaram a ser negados ao território da masculinidade e reformulados como mulheres falsificadas.

Mais do que isso, lembremos que, para Freud, uma sexualidade sadia é aquela em que os genitais encontram-se a serviço da reprodução, sendo esta a última fase pela qual passa a organização da sexualidade.

 Por meio desta visão, ainda vemos analistas, em seus consultórios, sustentarem o gênero heterossexual como natural, inviabilizando, desta maneira, a apreensão total da natureza e da experiência de gênero. Precisamos ir além de permitir ao paciente a estruturação de um sistema de valores. Nós, os profissionais de saúde mental, precisamos olhar de forma ampla ao desenvolvimento da sexualidade. Isto não significa isolar a necessidade da cultura e suas normas sociais, mas distinguir o normativo do natural, de suma importância em nosso trabalho.



quarta-feira, 28 de outubro de 2015

A estrutura clínica da homossexualidade, segundo a psicanalise

De acordo com Frazão e Rosário (2008), o termo homossexual foi introduzido na literatura científica em 1869, por Karoly María Benkert, em uma tentativa de eliminar ou substituir designações pejorativas para as relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo. 

Depois de pouco tempo, surgiram os primeiros estudos médicos e psiquiátricos sobre o assunto, cujos pressupostos estavam baseados na procura de um substrato físico ou psíquico que explicasse tal desordem. Apesar disso, tenhamos cuidado, já que muitos dizem que a psicanálise trata a homossexualidade como doença, rodeando este assunto a inúmeros estigmas. Não é isso! Ela é vista como um conjunto de sintomas, de uma defesa maníaca ocorrida pelo ego que se vê diante de uma forte carga de ansiedade de fundo paranoide e, ao mesmo tempo, depressiva. Assim, para Freud havia uma profunda ligação entre a paranoia e a homossexualidade latente. Também é determinante, nesta estrutura, o complexo de castração que amedrontaria o indivíduo em direção às perdas e à ideia de morte.

Ainda que não tenhamos uma equação cartesiana ou um único caminho que responda a homossexualidade, foi hábito de Freud pesquisar as origens psíquicas da homossexualidade com a clara finalidade de construir um caminho que o pudesse levar às origens da sexualidade ‘perversa’. Assim, de acordo com Freud, alguns são fatores determinantes na causa da homossexualidade. Entre eles, podemos destacar a forte ligação com a mãe capaz de impedir a ligação com outra mulher e a fixação na fase narcísica, fazendo com que a pessoa se ligue a seu igual e não em outro sexo. 

Vieira (2009) amplia a nossa visão, comentando sobre teorias posteriores a Freud, quando a perversão deixa de ter caráter unicamente sexual e passa a ser considerada mediante o discurso sobre o gozo. Tal autor nos diz que a homossexualidade pode ser entendida como perversa, no sentido de dizer à autoridade parental, que o sujeito conhece um gozo a que eles não terão acesso. Desta forma, esta perversão não é de ordem moral, é da ordem do desafio à lei, do desafio ao imperativo fálico. É sobre o saber que o perverso imagina ter conhecimento, sobre o gozo perdido com a castração, caso esta tivesse sido aceita. 

 A homossexualidade dentro da psicanálise é entendida como uma defesa maníaca, uma forma do ego de se proteger frente às demandas que geram a angústia e as ansiedades, e que estão acima de qualquer escolha que a pessoa possa ter feito.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

POLÍTICA: Em audiência com ex-gays, deputados defendem tratamento, pessoas que disseram ter deixado a homossexualidade relataram abusos na infância e dificuldade de conseguir ajuda de psicólogos

Em audiência com cinco pessoas que se consideram ex-gays, deputados da bancada evangélica defenderam nesta quarta-feira (24/06/15) a possibilidade de tratamento psicológicos para quem busca “reorientar” a sexualidade. Os convidados relataram abusos na infância e reclamaram da dificuldade de conseguir ajuda profissional para enfrentar os conflitos emocionais.

Solicitada pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a reunião foi aberta pela psicóloga Marisa Lobo, que já enfrentou um processo de cassação acusada de defender a terapia de reorientação sexual e foi seguida pelos cinco ex-homossexuais, dos quais quatro pastores evangélicos. Em 2013, o deputado João Campos (PSDB-GO), líder da bancada evangélica, chegou a apresentar um projeto para sustar a resolução de 1999 do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que proíbe psicólogos de tratar a homossexualidade como doença. Apelidada pela mídia de “cura gay”, a matéria foi arquivada a pedido do próprio parlamentar, depois da polêmica.

Feliciano evitou falar em cura, mas defendeu o tratamento das pessoas por psicólogos. “Não existe cura, porque não é doença. Essas pessoas só querem o direito de serem ouvidas, de serem tratadas por uma coisa que elas não querem ser”, disse. O deputado defendeu que a gravação do debate seja enviada para o País inteiro. “Essa audiência traz fôlego e oxigênio para pais e mães que não sabem o que fazer agora que a homossexualidade virou um modismo.”

Para o vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia, Rogério de Oliveira Silva, a reunião foi uma estratégia para reacender o debate da cura gay (terapia de reorientação sexual). "O que está colocado aqui é uma estratégia de um grupo de deputados para derrubar a resolução, que trata da forma como nós psicólogos entendemos como o exercício profissional deva ser colocado", disse. Todos os ouvidos na audiência disseram que não nasceram homossexuais e relataram terem sofrido abuso. Eles contaram que não eram felizes como gays e, em sua maioria, disseram ter recebido o apoio de igrejas para reorientar a sexualidade. 

Pastor e cantor evangélico, Robson Alves disse ter sido homossexual dos 13 aos 21 anos de idade, depois de ser estuprado por um homem na infância. “A pessoa que quer deixar de ser homossexual, ela pode deixar. Nunca fui gay, fui levado para a prática homossexual por esse trauma. A quem pedir ajuda?”, relatou o religioso, hoje casado e com quatro filhos. Alves disse ter procurado a igreja porque, segundo ele, é difícil conseguir apoio com psicólogos. “A grande maioria dos consultórios psicológicos é uma fábrica de homossexuais, a pessoa não tem apoio. Dizem que você tem que sair do armário. Aquilo que é certo se torna errado. E hoje a sociedade LGBT vai contra as pessoas que querem deixar a prática homossexual. Eu tenho direito de deixar a pratica homossexual”, disse.

Também pastor, Arlei Lopes Batista disse que a confusão com a sexualidade começou já no útero. Sua mãe queria uma menina. “E os psicólogos sabem que a criança que está no ventre já sofre influências”, disse. Até os 3 anos, relatou, foi vestido como uma menina. Ele disse também ter sido abusado aos 7, o que durou três anos. “Nossa nação não permitem ajuda psicológica. Alguém me ajudou a tratar os gatilhos que me levaram à homossexualidade”, disse.

O pastor conferencista Joide Miranda mostrou um pôster da época em que era travesti. Ele disse ter sido ajudado por uma psicóloga em 1991 para tomar a decisão de retirar os 4,5 litros de silicone que tinha no corpo. “Posso provar que ninguém nasce homossexual, que é uma conduta aprendida e que ela pode ser desaprendida”, afirmou. Para a psicóloga Marisa Lobo, os ex-gays são duplamente discriminados na sociedade. “Quando eram homossexuais, a família não os aceitava e hoje são discriminados porque ninguém os aceita”, disse.

Presente na audiência, o vice-presidente do Conselho Federal de Psicologia, Rogério de Oliveira Silva, lembrou que uma resolução de 1999 definiu que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio, e estabelece normas de atuação. “Não cabe ao psicólogo conduzir o tratamento de algo que não é considerado uma doença”, disse.

Deputados criticam ausência de colegas Integrantes da bancada evangélica e da bala criticaram a ausência dos deputados Jean Wyllys (Psol-RJ) e Érika Kokay (PT-DF), defensores dos direitos LGBT. A reunião foi presidida pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que evitou interferir no debate. O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) chegou a pedir que Pimenta deixasse a presidência da audiência pela simpatia com grupos LGBT.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

SEM TABUS: DEIXANDO O HOMOSSEXUALISMO

FREUD EXPLICA COMO SE DÁ A HOMOSSEXUALIDADE MASCULINA

Freud afirma que, na maioria dos casos de homossexualismo masculino, os indivíduos experimentam na primeira infância uma ligação erótica muito intensa com uma mulher, geralmente a mãe, este vínculo fora despertado e encorajado pela ternura constante e intensa por parte desta. Posteriormente a este estágio preliminar, o amor da criança não será mais consciente, sofrendo portanto, repressão.

O sujeito ao reprimir o amor por sua mãe tomará a si mesmo como objeto sexual ao se colocar no lugar dela, num processo decorrente de uma identificação narcísica, arrogando a si mesmo como modelo. Dessa forma, passa procurar outros jovens que se pareçam com ele, e possam amá-lo como a sua mãe o amou. Percebe-se que o narcisismo seria a captação amorosa do sujeito pela própria imagem.

Freud afirma que este processo, na verdade, é um retorno ao auto-erotismo, afinal os homens que o homossexualismo masculino diz amar são na realidade figuras substitutivas que o fazem recordar a si próprio durante a infância. Assim sendo, o sujeito busca encontrar seus objetos de amor segundo o modelo narcísico. (FREUD apud PRETTO) 

PRETTO, Janaína Pereira. A influência do desejo parental nas altas habilidades/superdotação: uma abordagem psicanalítica. Rev. CEFAC [online]. 2010, vol.12, n.5, pp. 859-869. 

Freud S. Leonardo da Vinci, uma lembrança de infância. Obras Completas. Rio de Janeiro: Imago; 1910/1976.

domingo, 14 de dezembro de 2014

OS EX-HOMOSSEXUAIS NA BÍBLIA

"Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus?
Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.
E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus.
Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.
Os alimentos são para o estômago e o estômago para os alimentos; Deus, porém, aniquilará tanto um como os outros. Mas o corpo não é para a fornicação, senão para o Senhor, e o Senhor para o corpo.
Ora, Deus, que também ressuscitou o Senhor, nos ressuscitará a nós pelo seu poder.
Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os membros de Cristo, e os farei membros de uma meretriz? Não, por certo.
Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque serão, disse, dois numa só carne.
Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito.
Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que fornica peca contra o seu próprio corpo.
Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?
Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus."

1 Coríntios 6:9-20

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Conceito de núcleo familiar no Estatuto da Família

Você concorda com a definição de família como núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto que cria o Estatuto da Família

PARTICIPE DA ENQUETE NO SITE OFICIAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS.

SE VOCÊ É A FAVOR DA FAMÍLIA, 
VOTE S I M !!! 

Não deixe de divulgar a enquete.

http://www2.camara.leg.br/agencia-app/resultadoEnquete/enquete/101CE64E-8EC3-436C-BB4A-457EBC94DF4E

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Manifestações do Complexo Homossexual

(Em Português Europeu)

Quando se tenta mostrar a verdadeira natureza do amor homossexual, encontra-se frequentemente uma resistência indignada. «Porque não me deixa ser feliz, se eu sou assim?», é a exclamação dramática, facilmente previsível. No entanto, a questão não está em ser ou não permitido, mas em ser «vivível».

Muitas pessoas com orientação homossexual não estão nada dispostas a privar-se dos seus sentimentos ilusórios, como os alcoólicos ou os tóxico-dependentes não se querem abster dos seus estimulantes.

A partir da experiência clínica e da literatura científica existente sobre o tema podem delinear-se algumas características gerais do complexo homossexual, tanto nos homens como nas mulheres.

1. A busca de um amante é reiterativa. Embora as mulheres com orientação homossexual tenham em média relações de maior duração que os homens com orientação homossexual, as relações nunca duram pelos anos fora. A dependência neurótica das sensações de ânsias insatisfeitas —por outras palavras, os queixumes neuróticos— apertam as esporas e obrigam a correr sempre, atrás de novas ilusões.

2. O desejo homossexual é transitório e superficial. Os desejos homossexuais e a sede de calor e de compaixão a eles associada podem ser vis.os pela pessoa como a coisa mais bela e mais profunda na vida de alguém. Isto já é um auto-engano. Os apetites homossexuais, exaltados às vezes como «puro amor» e como um amor mais profundo que o amor entre marido e mulher, na realidade, não têm nada a ver com o verdadeiro amor. Trata-se de um «amor» centrado sobre a própria pessoa; é um pedir, até mesmo um suplicar, carinho e atenção. Este facto manifesta-se claramente no modo em que as relações homossexuais costumam terminar.

Como o parceiro serve para satisfazer as exigências de um Eu infantil, mas não é realmente amado como pessoa, o resultado é que se pode viver agarrado ao parceiro e, ao mesmo tempo, sentir uma profunda e completa indiferença por ele. É significativo que estas pessoas possam falar das suas relações passadas sem nenhuma emoção, como crianças que deitaram fora um brinquedo em que já não estão interessadas.

3. As pessoas com inclinações homossexuais, tal como os outros neuróticos, sofrem de uma auto-compaixão compulsiva. Nem todas exprimem a sua auto-compaixão e a tendência a auto-consolar-se com palavras dramáticas e lamentos verbais mas, quando se começa a conhecê-las um pouco melhor, torna-se quase sempre manifesto um pano de fundo de auto-compaixão. Tendem a pensar em termos de problemas e temores: algumas pessoas são evidentemente hiper-emotivas; outras são do tipo chorão; outras são hiper-críticas relativamente a si próprias e aos outros; algumas queixam-se regularmente de mal-estar físico (que dramatizam); outras sofrem depressões, passam, a intervalos de tempo regulares, através de «crises neuróticas» ou lamentam-se da solidão, da sua própria apatia, das suas dificuldades nas relações humanas, etc. A boa disposição e a verdadeira alegria estão exactamente nos antípodas  desta patologia lamurienta. É verdade que alguns homossexuais representam o papel do brincalhão descontraído, mas um exame um pouco mais atento deixa ver, por trás da representação, a criança deprimida que se compadece. Essa atitude pode ser uma forma pueril de atrair a atenção e a admiração sobre o próprio Eu infantil. Por baixo, há sempre agitação.

4. As pessoas com inclinações homossexuais têm uma espécie de fome de atenção, que pode traduzir-se de várias maneiras. Uma delas é impingir-se aos outros para absorver a sua atenção; outra é apresentar-se de propósito como vítima e apelar aos sentimentos de compaixão os outros, para obter ajuda e protecção; outra é impor-se no ambiente, monopolizando-o, precisamente como as crianças fazem às vezes. Procuram principalmente a atenção de um certo parceiro desejado, mas este chamar a atenção pode generalizar-se como forma de entrar em relação com os outros.

5. Outra característica universal do neurótico é o estar centrado sobre si mesmo. Isto implica que os sentimentos e os pensamentos girem em torno do eu, tornando-os incapazes de se abrirem aos outros e de os amarem verdadeiramente. «O meu marido chaga as pessoas à sua volta», disse-me uma vez a mulher de um homem casado homossexual, «mas é incapaz de ter amor, nem sabe o que isso é». Quanto mais o complexo homossexual predomina na vida emocional da pessoa, tanto mais esta descrição corresponde à verdade.

6. No adulto, a «criança que se auto-compadece» mantém a vida emocional a um nível de imaturidade também noutros domínios, para além do sexual. O infantilismo emocional das pessoas que têm um complexo homossexual faz com que elas se comportem e pensem como crianças e, em particular, leva-as a reprimir o crescimento emocional normal, em maior ou menor grau, conforme a força do complexo.

7. O facto de ficar em parte como uma criança repercute-se também no relacionamento com os pais. Por isso, os homens com este complexo têm frequentemente uma certa «ligação com a mãe» ou alimentam uma atitude de reprovação ou de hostilidade para com o pai, típica de uma «ligação negativa com o pai». Nas mulheres lésbicas passa-se algo semelhante. A ligação estabelecida com os pais, mantida sem evolução, pode conter elementos ambivalentes: uma mulher pode ter uma relação de dependência da mãe e, ao mesmo tempo, tender a entrar em conflito com ela para descarregar a irritação que sente em relação a ela.

8. A «criança interior de outrora» conserva atitudes e sentimentos infantis em relação ao outro sexo. O homem homossexual pode continuar a detestar as mulheres segundo a mesma perspectiva com que o adolescente do passado as via, como intrusas na sua vida ou como rivais que lhe quisessem roubar os companheiros, ou, simplesmente, como «aquelas estúpidas raparigas» que estragam as brincadeiras dos rapazes. Pode sentir-se ainda inferior e temeroso de fronte a elas, envergonhando-se da sua escassa virilidade. Pode continuar a ver algumas mulheres como figuras protectoras, maternas, cheias de desvelo, e não como mulheres adultas com quem se pode dar como homem adulto. De modo análogo, a «menina que sobrevive dentro a mulher lésbica» pode continuar a ver os homens através de lentes deformantes, por aversão, inveja, temor ou aborrecimento.

9. As pessoas com orientação homossexual têm dificuldade em aceitar plenamente a sua identidade sexual, a chamada «identidade de género». O homem sente as coisas masculinas como não pertencentes a si; a mulher lésbica não está à vontade nas coisas femininas. Contudo, é errado pensar que intimamente, estes homens se sintam mulheres, ou as mulheres lésbica se sintam homens.

10. Enfim, não é supérfluo notar que um complexo homossexual é apenas uma parte da personalidade total de uma pessoa. A pessoa, como um todo, é algo mais que a sua personalidade infantil, ainda que algumas pessoas com sentimentos homossexuais impressionem pela sua notável imaturidade. Reparando melhor, descobre-se que cada homem ou mulher afligido pela homossexualidade tem muitas qualidades e tendências de adulto. Por dizer respeito à parte infantil da sua personalidade, este estudo poderia eventualmente deixar a impressão errónea de que se trata de pessoas completamente doentes; contudo, o psicoterapeuta apoia-se justamente na parte adulta da personalidade homossexual e é com ela que trabalha, é desta parte que se pode esperar uma visão realista da própria pessoa, a boa vontade e as outras energias terapêuticas. 

A parte adulta da personalidade é também a mais interessante das duas: está viva, enquanto a componente infantil do Eu se parece mais com um mecanismo fossilizado e estereotipado. Na vida de todos os dias encontramos geralmente uma mistura dos aspectos maduros e dos aspectos infantis da personalidade.

Os casos de bissexualidade derivam desta estrutura de dupla personalidade: a inclinação sexual que deriva da parte mais adulta, quando se desenvolve, orienta-se para o objecto maduro da sexualidade, isto é, o sexo oposto; por outro lado, a «criança que se auto-compadece» arrasta a sexualidade para os seus objectos imaturos. Assim, como uma parte da personalidade bissexual anula a outra, e evidente que a heterossexualidade destas pessoas ainda não está completamente desenvolvida.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Restaurando a Identidade: Expondo as Raízes

As gigantescas sequóias do litoral da Califórnia são fascinantes. Cada árvore parece um gigante vivo, que respira com vida e personalidade próprias. Quando uma tempestade ou um incêndio derruba uma delas, há uma sensação de que caiu “um gigante” — especialmente quando se examina o incrível sistema de raízes que apóia aqueles monólitos.

As raízes, embora superficiais, podem espalhar-se por centenas de metros em todas as direções, entretecendo-se com o sistema de raízes de outros gigantes. As impressionantes árvores que as pessoas vêem são apenas metade da história. Embaixo da terra jaz toda uma “floresta”, fornecendo nutrientes e apoio para as gigantescas sequóias, mantendo cada árvore firmemente no lugar. Para o cristão que está saindo da homossexualidade ou do Iesbianismo, o problema gay pode parecer tão grande em sua vida como uma gigantesca sequóia: enorme, óbvio, inabalável, imutável.

Mas, exatamente como o sistema de raízes por baixo da floresta das sequóias, o homossexualismo lambem tem raízes. Muitas coisas por baixo da superfície de nossas vidas alimentam a identidade gay e a mantém firme no lugar. Conforme essas raízes são identificadas e tratadas, através da orientação de Deus e no seu tempo, a homossexualidade se torna cada vez menos firmemente estabelecida. Mesmo a identidade lésbica ou homossexual, tão abrangente e tão enraizada, vai submeter-se à cura paciente, persistente e gentil de Deus.

Por que Estudar as Raízes?

Antes dos anos setenta, não havia ministérios criados especificamente para ajudar as pessoas a sair da homossexualidade. Os cristãos que lutavam contra as tentações gays ou lésbicas encontravam certa medida de cura simplesmente utilizando as disciplinas básicas cristãs — oração, estudo bíblico, comunhão — às suas vidas. Alguns encontravam forças para se absterem da atividade homossexual, mas poucos viam quaisquer mudanças significativas na intensidade de seus sentimentos homossexuais ou na maneira pela qual viam a si mesmos. Muitos criam que o melhor que poderiam esperar era tornarem-se, cerrando os dentes, homossexuais cristãos, abstinentes.

Por volta de 1973, começaram a surgir ministérios especializados para ex-gays. Esses grupos examinaram mais atentamente a questão: “Um homossexual pode realmente mudar?” Antigas lésbicas e gays não se contentavam em cerrar os dentes, afogando constantemente tentações sexuais esmagadoras para ganhar a etiqueta de “bom cristão”. Se Jesus era real — e eles criam que era — queriam ver o poder dele operando em suas vidas.

Conversando com homens e mulheres que procuravam uma saída do homossexualismo, líderes de ministérios com ex-gays começaram a perceber fatores comuns nos antecedentes de pessoas que vinham pedir ajuda.

As áreas principais onde estes padrões emergiam eram:

  •  Desenvolvimento precoce na infância
  •  Antecedentes familiares 
  •  Temperamento e interesses 
  •  Pressão dos colegas 
  •  Abuso sexual 


Conforme os indivíduos começavam a examinar essas áreas de suas vidas, lidando com oração e franqueza com os sentimentos e feridas sob a superfície, gradualmente experimentavam mudanças espantosas. As histórias e introspecções deste capítulo são chaves para abrir as cadeias da identidade, sentimentos e comportamentos lésbicos e homossexuais. Não examinamos as raízes do desenvolvimento homossexual para dragar a sujeira de nossa infância ou jogar a culpa sobre nossos pais. Fazemo-lo porque entender o desenvolvimento do homossexual aponta o caminho da verdadeira solução.

Podemos olhar para trás e ver o que foi responsável pelo que não somos. Quando trazemos à luz nossos próprios atos e atitudes errados, podemos confessar nossa culpa e receber o perdão de Deus. Onde fomos vítimas das circunstâncias e dos atos cruéis de outras pessoas, podemos ganhar entendimento e aprender a perdoar. Antes de mais nada, não cremos que a homossexualidade nasça com a pessoa. Fundamentamos nossas crenças nos ensinamentos da Bíblia sobre o homossexualismo, apoiados pela falta de provas científicas conclusivas para tal teoria.

Mas mesmo se as tendências homossexuais fossem uma característica herdada, não as interpretaríamos como um endosso para o envolvimento gay ou lésbico. Muitos estudos têm indicado que as tendências para o alcoolismo ou para a depressão são herdadas. Mas não abraçamos o alcoolismo e a depressão como estilos de vida “alternativos aceitáveis”. Antes, tentamos ajudar as pessoas que sofrem dessas tendências a encontrar cura e recuperação.

Enquanto rejeitamos a visão de que a homossexualidade é geneticamente determinada, reconhecemos que as circunstâncias e pressões que forçam um homem ou uma mulher a concluir “Eu sou gay” ou “Eu sou lésbica” podem ser traçadas através de cada estágio do crescimento e desenvolvimento de um indivíduo. Vamos examinar o que pode acontecer em cada um desses estágios: infância e meninice, anos da escola primária, puberdade e adolescência, e juventude.

Leia o livro "Restaurando a Identidade" na íntegra.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O Narcisismo "Projetado"

O homossexual é antes de tudo um ser profundamente narcísico, quer dizer, apaixonadamente apegado a seu corpo, a sua imagem ou a imagem que desejaria ter.

Estão sempre em busca de alguém igual a si próprio (os que são seguros de si), ou igual a imagem que idealiza ter (os que sofrem de complexos de inferioridade), como um narcisismo "projetado" no outro. 

Mas, atenção, não veja nesse egocentrismo um amor de si sereno e complacente. Ao contrário, o narcisismo do homossexual o faz sofrer muito. É um narcisismo exacerbado, cruel, que o torna frágil e super emotivo: é às vezes tão seguro de si que se torna intransigente e agressivo; outras vezes, se desvaloriza de tal maneira que naufraga no isolamento e na mágoa. 

domingo, 23 de março de 2014

Abandone a autopiedade e agarre a vida nas suas mãos

A autopiedade é o estado psicológico que uma pessoa pode desenvolver em situações adversas percebidas, em que não aceitou a situação e julga não ter confiança nem competência para lidar com aquilo que enfrenta. Você sofre desta avaliação deturpada de si mesmo? Sim, é uma avaliação deturpada que nos afasta das nossas capacidades, desligando-nos de nós mesmos. 

Ficamos presos nos sentimentos negativos, julgando sermos vitimas do mundo em geral. Isso faz com que a nossa força vital diminua, sentimo-nos impotentes e ficamos paralisados, deixando de ajudar a nós mesmos. Ilusoriamente acreditamos sermos incapazes de melhorar o estado em que nos encontramos. Este é o grande dano da autopiedade.

Como se desenvolve esta crença de vitimização de nós mesmos?

Os caminhos podem ser tantos como pessoas existentes no mundo. Mas a desesperança é a palavra-chave. Autopiedade e desesperança andam de mãos dadas, estabelecem uma forte relação entre si. Quem pensa em si mesmo como alguém que sente pena de si mesmo, anula a habilidade de procurar soluções.

A autopiedade é uma construção mental que emerge quando nos sentimos impotentes para lidar com um determinado problema, ou quando não queremos lidar com o problema. Como se acreditássemos que alguém deveria resolver o problema por nós, ou que é injusto estarmos a passar pela situação dolorosa.

Importa parar de sentir a pena que tentamos evocar nos outros acerca de nós. Ficar preso na autopiedade, alimentá-la e ruminar nisso, certamente piorará a situação que possa estar a enfrentar. Há que terminar este processo autodestrutivo. O “como” vem da aceitação da autopiedade. No momento que a aceitar pode perceber o processo que o levou a construir essa ideia acerca de si mesmo. A partir desse ponto você pode ser capaz de assumir o controle dos seus pensamentos.

Para ajudar este processo você pode recordar momentos passados em que se sentia afortunado, em que conseguia superar as suas frustrações, em que conseguia encontrar soluções para os seus problemas e como encarava corajosamente as dificuldades que se colocavam no seu caminho. Você ainda tem essas capacidades e ainda consegue recrutar esses recursos resilientes. Recorde-se disso, fique ciente disso, use esse conhecimento em seu próprio benefício.

Não fique à espera que resolvam os problemas por você

Ninguém pode viver a vida por você. Você tem que assumir a responsabilidade da sua própria vida e o que acontece nela. As outras coisas e as outras pessoas podem certamente ajudá-lo em determinadas circunstâncias. Mas você é o principal responsável.
Você pode sair por aí culpando a sociedade, ou algumas pessoas pelos seus problemas. Nas finanças. Na saúde. Você sempre pode encontrar bodes expiatórios para julgar e sentir-se melhor sobre si mesmo. Você pode procurar constantemente suporte nos outros, ficar na sua sombra, dependente. Você pode fazer isso para o resto de sua vida, se quiser. Mas será o melhor para você? Acredito que não. O que tiver que ser feito, é você quem tem que assumir a responsabilidade e fazê-lo, diretamente ou indiretamente.
Sim, as coisas nem sempre podem seguir o caminho desejado. Você vai cair e tropeçar e provavelmente você vai ter má sorte de vez em quando. Mas você pode sempre concentrar-se em si mesmo e fazer o que pode ser feito com o que tem, em qualquer situação que possa surgir na sua vida. Não fique à espera dos outros ou que algo que está fora do seu controle aconteça. Você é que tem de ir ao encontro daquilo que pode melhorar a sua vida.

Foco nas intenções

"Já ocupei muito do meu tempo nos caminhos tumultuosos da lamentação e ressentimento, escrutinei tudo o que não alcancei, as borradas que fiz, o que deixei fugir, o que não aproveitei. Hipotequei muito dos meus recursos mentais a comparar-me pela negativa com os outros, a punir-me pelo olhar crítico de quem nada tem a ver com a minha vida.
Felizmente, aproveitei as minhas experiências dolorosas para perceber que a magnitude da vida vive em mim, na minha consciência, nos meus valores, vontade e fé.
Mudei o meu foco para as minhas intenções, desafios, objetivos, sonhos e ambições. Passei a dedicar o meu tempo no empurrar-me para a frente, no olhar a forma como solucionar os meus problemas, e promover as ações que me conduzam à satisfação e realização de vida. Porque tudo se torna mais fácil e mais encantador quando acredito na minha capacidade para realizar os meus sonhos e, principalmente desenvolver-me a mim mesmo."
- Miguel Lucas
Lembre-se que você tem uma escolha acerca da forma como deve responder às suas adversidades. Essa escolha vai afetar muito a sua felicidade na vida. Você pode ter a mentalidade de vítima, pensando que a felicidade só pode ser sentida quando as circunstâncias se alinham em seu favor, sentindo-se impotente e amargo quando as coisas não funcionam do jeito que você quer. Ou, você pode adotar o princípio de que a sua vida é da sua responsabilidade e determinar-se a fazer o que é necessário para promover a felicidade, apesar de todas as circunstâncias adversas que possam acontecer com você. Estas são as únicas duas escolhas. Então, propositadamente e conscientemente faça a escolha que melhor lhe serve. A sua felicidade, maioritariamente depende daquela que você escolher.
Por Miguel Lucas

sábado, 1 de março de 2014

A terapia das tendências homossexuais

                                                                                                                 Por Maria Fernanda Barroca (escrito em Português Europeu)
O psicólogo holandês Gerard vander Aardweg, apoiado na sua experiência clínica, afirma que o homossexualismo se pode superar com uma terapia adequada. No seu entender a ideia de que o homossexualismo não pode mudar é errada. Uma das razões que dá para esta visão fatalista do problema é o escasso número de pessoas que se têm dedicado à investigação e tratamento do homossexualismo.

O grande público olha para o homossexualismo com preconceitos e ideias superadas. Desta atitude se aproveita a estratégia da emancipação dos homossexuais assumidos, que pretendem estabelecer na sociedade alguns dogmas de cariz libertário: "o homossexualismo é uma variante normal da sexualidade"; "o único problema é a discriminação social"; "o homossexual nasce, não se faz"; "o homossexual não pode mudar e muito menos curar-se". Esta última afirmação expressa a atitude fatalista que se encontra cada vez mais difundida.

Há duas categorias de pessoas que se esforçam no tratamento do homossexualismo: uma são os psicólogos, psiquiatras e psico-analistas; outra, os grupos cristãos, de maioria protestante. De facto, quanto mais um homossexual se orientar para a fé em Deus, tanto melhor vê o sentido da sua vida, purifica a sua consciência e ganha vontade de lutar contra as suas tendências desordenadas. As causas devem localizar-se nos anos da juventude e o papel importante que tem neste processo o relacionamento com os pais. No homossexual está subjacente uma personalidade bloqueada, baseada numa vida sexual imatura e infantil. Ainda que os estudiosos do problema diferem na maior ou menor importância que se concede aos factores genéticos, existe um acordo em conceber o homossexualismo como uma reacção perante a dificuldade de se identificar com o próprio sexo, um 
"problema de identidade sexual".

É de realçar a importância que tem, para que um filho se identifique positivamente com a sua situação sexual, o facto de que tenha estima pelo progenitor do mesmo sexo. O adulto homossexual é uma pessoa que não viveu os anos da juventude com jovens do mesmo sexo. A criança ou o jovem dramatiza a sua situação e procura o afecto das pessoas do mesmo sexo que não o aceitam. Esta necessidade erotizada de atenção leva às fantasias homossexuais. Assim, o psiquiatra holandês Arndt resume esta situação numa fórmula: "dentro do homossexual vive um pobre menino que se consome em desejos insatisfeitos".

A terapia deve orientar-se a ensinar ao paciente a reconhecer e combater toda a gama de expressões de egocentrismo infantil, de medos, de sentimentos de inferioridade, de reacções de protesto, de motivações egocêntricas no modo de encarar a amizade e as relações sociais. O amadurecimento dá-se quando cresce a confiança em si próprio. Só quem se sente homem (ou mulher), e é feliz de o ser, está em condições de sentir atração pelo outro sexo.  É preciso vencer as inseguranças em relação o mesmo sexo. Uma mulher lésbica curou-se radicalmente quando entendeu em profundidade o que lhe disse um sacerdote católico, dotado de bom sentido psicológico: "continuas a ser uma menina pequena". No homossexual também existem instintos heterossexuais, mas são bloqueados por um complexo de inferioridade homossexual. Os que desejam tratar-se melhoram em um ou dois anos e com o bem-estar que sentem e a alegria de viver, o seu egocentrismo esfuma-se. Alguns acabam por se enamorar por pessoas do outro sexo, casam e constituem família.

O caminho da libertação para um homossexual não passa pela compaixão e muito menos pelo reconhecimento da “normalidade” das relações homossexuais. Ora, o que nós vemos actualmente é que os homossexuais querem ser tratados como as outras pessoas, assumindo-se em manifestações provocatórias, exigindo para si um direito que negam aos outros.

O homossexualismo é uma doença e a medicina ocupa-se também de outras enfermidades que nem sempre se podem curar, como a asma ou o reumático, mas nenhum médico concluiria que não tem sentido submeter esses pacientes a tratamentos, ou estudar novas terapias. Com os homossexuais passa-se o mesmo – não há outro caminho de libertação senão a luta por corrigir as tendências desviadas. Caso contrário, à frustração junta-se uma vida infeliz disfarçada por uma ruidosa alegria só aparente, que leva à destruição psíquica e ao desespero.

Muito ligada à homossexualismo está a problemática da SIDA e custa um pouco a aceitar que aqueles que aplicam ao tabaco a frase “a natureza sempre passa factura se se vai contra ela”, excluam a homossexualismo e as suas consequências dramáticas para terem para com eles e elas uma só atitude – compreensão (hipócrita, digo eu). Não precisam os homossexuais de compaixão, muito menos de discriminação, mas sim de serem tratados como doentes a quem é preciso aplicar a terapia adequada.

domingo, 23 de fevereiro de 2014

10 razões para você dizer não ao sentimento de inferioridade

As causas do complexo de inferioridade são diversas (e muitas estão relacionadas ao homossexualismo). Não é fácil livrar-se de tal complexo, mas é possível. E tudo começa pelo amor próprio. Quem não se ama não pode fazer nada de significativo nesta vida.Apresento abaixo dez conseqüências desastrosas que o complexo de inferioridade pode trazer a uma pessoa. Algumas são obvias, outras nem tanto assim. Conversando com pessoas que sofrem deste mal, pude perceber o cerne do problema. E a mesma coisa que disse pra essas pessoas digo pra você que por ventura também esteja passando por isso: se é algo que faz mal então porque não lutar com unhas e dentes para se curar? E a cura é possível. Leia o texto e veja por que.

1) NÃO GOSTAR DE SI. Eis aqui a raiz do problema. Não gostar de quem eu sou é o mesmo que dizer ao mundo que não tenho valor algum. E é triste viver assim, fazendo de tudo para cuidar dos outros quando os carentes de cuidados somos nós mesmos. Vamos acabar de vez com a idéia tola de se sentir o patinho feio deste mundão. O mundo foi criado para todo mundo e você também tem o direito de ser feliz.


2) NÃO GOSTAR DOS OUTROS. Complexados tem medo de pessoas. Dizem até que tem amigos, mas quando estão próximos deles são engessados, têm medo de se expor e mostrar suas fragilidades. Na verdade quem não gosta de si não tem condições de gostar de ninguém. Como eu disse, pode até fingir ser amigo e coisa e tal, mas no fundo se percebe a dificuldade em encontrar no outro um ponto de apoio. O complexo de inferioridade causa também um sentimento de repulsa por quem não tem tal problema. 

3) FUGIR DE COMPROMISSOS. Solitários são no fundo doentes deste problema. Por não se amar e conseqüentemente não amar o outro, vivem inventando desculpas para não se relacionar. Correm um sério risco de morrer sozinhos, cercados por suas falsas crenças que o fazem duvidar de suas capacidades em encontrar alguém para juntos construir uma bela vida para ser vivida.

4) SER RANZINZA. Quem vive de mal com a vida talvez necessite fazer as pazes consigo mesmo. Tem pessoas que são azedas por natureza. Brigam por tudo, mas não vencem seus inimigos interiores. São mestras em disciplinar quem erra, mas lentas em cuidar da própria vida. Tenho pena de quem vive gritando para ser ouvido: quanto maior o volume da armadura, mais frágil se revela ser o soldado. 


5) TER UM SEXO INDEFINIDO. Conheço pessoas que sofrem de complexo de inferioridade e que têm dúvidas quando a sua preferência sexual. Nunca vi nenhuma pesquisa sobre o assunto, mas acredito piamente que a homossexualidade está estritamente ligada a tal complexo. Entender a causa é fácil: se a pessoa não se enxerga igual à outra que lhe parece semelhante (por exemplo: um garoto se considera incapaz de fazer aquilo que outros garotos da sua idade fazem) fica difícil levar uma vida despreocupada. Talvez seja hora de pensar um pouco mais sobre isso: ninguém nasce homossexual. O complexo de inferioridade pode muito bem ser o fator mestre deste grande desajuste.

6) TER ÓDIO DO PAI/MÃE. Eles podem até ter certa culpa (e na maioria das vezes tem mesmo), mas não se deve atirar pedras neles. Pai ou mãe que erra na educação de um filho o faz porque não teve ninguém para lhes orientar o contrário. Por isso a importância de criar meios para discutir tais assuntos. Ao perceber que o seu complexo de inferioridade teve uma influência dos pais o filho deve cuidar para tratar o mal e não se ocupar em jogar a culpa toda neles. Perdemos tempo tentando “liquidar” quem nos feriu ao invés de correr atrás de um médico para tratar das machucaduras. E quanto mais cedo se trata, melhores são os resultados.


7) FICAR SEMPRE EM ÚLTIMO LUGAR. Só existe um lugar onde eu prefiro ser o último: na fila do dentista. Brincadeiras a parte, penso não haver lógica alguma em deixar que as pessoas ocupem sempre os primeiros lugares para sermos bem vistos por isso. Prefiro ser odiado e chegar lá ao ficar pra trás e nunca consegui o que eu desejo. Entenda: não digo no sentido de ser orgulhoso, mão-fechada; mas em se ter a consciência de que também temos o direito de saborear ao menos uma pitada de caviar. É errado tentar tirar da fila quem está com o primeiro lugar, mas o erro maior está em ter medo de ocupar o primeiro lugar e assim dá espaço para outra pessoa ficar.


8) NÃO TER UM SONHO. Como pensar no amanhã se não se consegue viver bem o hoje? Inferiorizados abrem mão dos seus sonhos em troca de uma vida regada a fantasias. Acreditam tanto nas estórias em quadrinhos que vivem esperando um príncipe num cavalo branco ou uma Cinderela que o libertará da solidão. Esperam até que a morte os venha visitar e só ai entenderão o quanto poderiam ter aprendido se o medo não tivesse os impedido de correr atrás dos seus sonhos, das experiências reais.


9) NÃO SABER DIZER NÃO (OU SEMPRE DIZER NÃO). Tem gente que é ótima para com os outros, mas vive maltratando a si mesma. Nunca dizem não. Estão sempre dispostas a ajudar, mesmo que isso lhe custe deixar de cuidar de algo mais importante na própria vida. Pessoas assim estão num estágio avançado de complexo de inferioridade. Outras só sabem dizer não. Para estas não existe a reciprocidade. Se tem não dividem. Se não tem, preferem ficar sem a ter que pedir a alguém. Complicado, né?


10) 
NÃO CUIDAR DA APARÊNCIA (OU CUIDAR DEMAIS). Dois lados de uma mesma moeda. Cuidar de menos da aparência é um mal que cometemos a nós mesmos. Cuidar demais também. Quem só pensa em ter uma roupa nova, carro do ano ou bugigangas para poder exibir, mostra que as coisas matérias são mais importante que a pessoa que os tem. Quando tudo isso acaba, o complexo de inferioridade volta, pois o problema não está na roupa que se veste (ou deixa de vestir), mas na maneira como nos comportamos diante das outras pessoas.

                                                                                           Texto: Paulo Franklin